Por P.J. Huffstutter

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros do milho negociados em Chicago avançaram para uma máxima de quatro semanas nesta quinta-feira, diante das previsões de tempo mais quente nos Estados Unidos e preocupações com os danos causados por uma recente tempestade no Meio-Oeste norte-americano.

O rali do milho também deu impulso ao trigo, com operadores debatendo o tamanho do impacto da seca na Argentina às ofertas globais do cereal.

A soja, por sua vez, atingiu o maior nível em mais de duas semanas, em meio à firme demanda por exportações norte-americanas –o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) confirmou vendas à China pelo sétimo dia consecutivo.

O contrato mais ativo do milho fechou em alta de cerca de 3,4%, a 3,3875 dólares por bushel. O vencimento chegou a bater a marca de 3,4075 dólares no início da sessão, maior nível desde 17 de julho.

Operadores disseram que a queda recente do milho, que levou a União Europeia a restabelecer uma tarifa para as importações do cereal, também ajudou a alimentar o rali do produto norte-americano nesta quinta-feira.

A soja avançou cerca de 1,8%, para 8,9950 dólares o bushel, depois de atingir 9,0250 dólares, mais alto nível desde 27 de julho. Já o trigo subiu 0,8%, a 4,9675 dólares/bushel.

(Reportagem adicional de Gus Trompiz, em Paris, e Naveen Thukral, em Cingapura)