Nova categoria do Prêmio Orgulho da Terra, erva-mate já foi o produto central da economia do Paraná
No chá, no chimarrão ou no tererê. Das cidades da região centro sul paranaense para os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Emirados Árabes Unidos. A erva-mate paranaense, que por 80 anos dominou nossa economia, ainda tem relevância no agronegócio, sendo a principal fonte de renda para quase 40 mil agricultores familiares. No ano passado, o Estado produziu 763 mil toneladas de erva mate. O uso tradicional se mantém, mas, agora, o mate também é usado em cosméticos e alimentos.
Em 2023 o Prêmio Orgulho da Terra traz como novidade a inclusão da erva mate entre as culturas selecionadas. A cultura ervateira moldou a economia e a história paranaense. Uma planta nativa que já foi o produto central da economia do estado e um dos principais do Brasil. O coordenador estadual do programa de cultivos florestais do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – IAPAR Emater), Avner Paes Gomes destacou em publicação recente que os produtores paranaenses usam o sistema produtivo sombreado por araucária.
Assim, a erva-mate paranaense é capaz de garantir mais compostos diferenciados e benéficos e seja um produto de maior qualidade do Brasil e dos países produtores vizinhos, Paraguai e Argentina. O engenheiro florestal afirma que o desafio dos técnicos que fazem o trabalho de extensão rural tem sido o de capacitar os agricultores em novas tecnologias que proporcionem os melhores resultados de forma mais sustentável e rentável.
Paes Gomes esteve à frente das indicações para a categoria erva-mate da terceira edição do Prêmio Orgulho da Terra, uma parceria do Grupo Ric com o IDR Paraná e a Ocepar. “Olhamos para agricultores familiares que tenham a erva-mate como seu principal sustento e que sigam técnicas legais e sustentáveis. Por isso, não devem usar produtos não permitidos, como o herbicida glifosato”, explicou o engenheiro.
Além da erva-mate, as outras categorias da premiação são: aves, café, feijão, bovinocultura de leite, piscicultura, agricultura orgânica, agroindústria, bovinocultura de corte, inclusão social, mulheres no agro, sericicultura, soja e milho, sucessão, suínos, turismo rural e tecnologia. O tema da terceira edição é “Desenvolver sem esgotar” e a entrega das homenagens da terceira edição do Prêmio Orgulho da Terra está marcada para o dia 30 de Novembro, em Curitiba.
PRÊMIO ORGULHO DA TERRA 2023
Apresentado por Coamo
Patrocínio: Banco do Brasil
Apoio: Globoaves
Realização: RICtv Record
Parceria: IDR-Paraná e Ocepar