Junho extremamente seco resulta em Londrina com calor histórico
A média estadual de precipitação foi de 44,8 mm, com as condições climáticas afetando negativamente as culturas agrícolas
Devido a bloqueios atmosféricos que impediram a chegada de frentes frias, o Paraná enfrentou um clima extremamente seco em junho deste ano, o que resultou em pouca ou nenhuma precipitação no Norte e Noroeste do estado.
Segundo o Governo do Estado, a média estadual de precipitação foi de apenas 44,8 mm, muito abaixo da média histórica de 115,5 mm. As temperaturas foram anormalmente altas, com máximas até 5,5 °C acima da média. Londrina registrou o mês de junho mais quente de sua história, com uma temperatura média de 20,8 °C.
No final do mês, uma forte massa polar causou geadas em várias regiões, com a menor temperatura registrada de -3,5 °C em General Carneiro. As condições climáticas afetaram negativamente as culturas agrícolas, especialmente no Norte e Noroeste, onde não choveu por 34 dias consecutivos.
Dentre as culturas agrícolas, a semeadura do trigo foi quase concluída, mas o fato do mês de junho ter sido extremamente seco prejudicou as lavouras no Norte do estado. A colheita do feijão e do milho foi antecipada pelo clima seco, embora a produtividade tenha sido reduzida.
A fruticultura, incluindo maçã, caqui e laranja, sofreu com baixa produtividade, enquanto a uva teve uma colheita favorecida. Hortaliças, além de batata e tomate necessitaram de mais irrigação.
Além disso, a colheita do café avançou, mas a seca afetou a qualidade dos grãos. A mandioca enfrentou dificuldades devido à baixa umidade, e a cana-de-açúcar teve uma colheita normal. Por fim, pastagens no Noroeste precisaram de suplementação alimentar, e o clima seco beneficiou o corte de eucalipto e pinus e a safra de pinhão.
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