Durante visita de rotina na escola estadual Professor Manoel Tabacow Hidal, policiais militares usaram spray de pimenta para conter 50 estudantes. O caso ocorreu no último dia 11, em uma instituição de ensino na zona sul da cidade de São Paulo. Apesar da confusão, ninguém ficou ferido.
LEIA TAMBÉM: Papagaio roubado de zoológico foge de assaltantes para voltar pra casa, em Cascavel
Artefatos juninos causam confusão
Os policiais que faziam a operação na escola escutaram barulho de explosão no interior de uma sala. Acompanhados do diretor da instituição, os militares entraram no local e identificaram o autor da explosão. Ao ser abordado pelo agente, o estudante reagiu.
Os barulhos causaram correria na escola. Para conter a situação, os policiais utilizaram spray de pimenta em aproximadamente 50 alunos.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que dois alunos foram identificados como autores da ação. Os responsáveis de ambos foram chamados na escola e um boletim de ocorrência foi registrado.
Apeoesp não concorda com ação da PM
A presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, diz não concordar com a ação dos militares.
Classificando a reação da PM como absurdo, ela defende a ausência de policiais dentro das instituições escolares.
Caso registrado pela SSP
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou por meio de nota, que a ação teve a presença do diretor e de uma professora, ambos ouvidos posteriormente na delegacia. “O estudante foi conduzido ao 80° DP (Vila Joaniza), onde prestou depoimento na presença do pai e foi liberado mediante assinatura de termo de compromisso”, declara a nota.
O caso foi registrado como um ato infracional de desobediência e encaminhado à Vara da Infância e Juventude.