O advogado que representa a família de Tatiane Spitzner chegou ao Fórum de Guarapuava poucos minutos após a chegada da equipe de defesa de Luis Felipe Manvailer, na manhã desta terça-feira (4). Em conversa com a imprensa antes de entrar ao tribunal, Gustavo Scandelari revelou confiança na condenação do réu.
“Existem as imagens que comprovam as agressões, existem os laudos oficiais do IML, atestando que ela foi morta por asfixia mecânica e que as lesões que o corpo sofreu em decorrência da queda foram causadas já após a morte […] Temos vídeos que comprovam que ele fugiu, foi preso perto da fronteira com o Paraguai, nunca pediu socorro. Então todo o comportamento dele antes e após o fato, e os laudos que comprovam qual foi a causa da morte, para nós são provas seguras que ele deve ser condenado”,
declarou Scandelari.
Pela quarta vez preparada para o julgamento, a equipe de acusação espera que o júri popular seja realizado, porém, está ciente sobre a possibilidade de novo adiamento devido a ausência de uma testemunha da defesa.
“O júri pode ser adiado, a testemunha juntou documentos provando que ela está se recuperando da covid e aí a defesa deve se manifestar sobre se ela quer que o júri continue sem a testemunha ou se ela insiste na testemunha, hipótese na qual o júri provavelmente será adiado”,
esclareceu Scandelari.
O advogado ainda pontuou que a testemunha indicada pela defesa não traz nada de novo, do ponto de vista da acusação.
Manifestação silenciosa
Em frente ao Fórum de Guarapuava, amigos e familiares de Tatiane Spitzner se reúnem com rosas nas mãos em homenagem à vítima. Os amigos pedem para que justiça seja feita dentro do tribunal.
