Após ser denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) na última quarta-feira (10), o ex-governador do Paraná Beto Richa se tornou réu pela terceira vez na Operação Quadro Negro. Nesta segunda-feira (15), o juiz Fernando Bardelli Silva Fischer, da 9ª Vara Criminal de Curitiba, aceitou o pedido pelos crimes de corrupção passiva e fraude a licitação.

Anteriormente, pela Operação Quadro Negro, Beto Richa já respondia pelos crimes de obstrução de justiça, corrupção, organização criminosa e prorrogação indevida de contrato de licitação.

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Chefe da organização e principal beneficiado

De acordo com a denúncia, Beto Richa é apontado como principal beneficiado no recebimento de propina, do valor desviado das obras das escolas públicas, e também como chefe da organização criminosa.

Segundo o MP-PR, duas escolas de Guarapuava teriam sido o alvo do esquema ilegal desta vez. Somando os investimentos do Colégio Estadual Professora Leni Marlene Jacob (desvios de R$ 842.384,28) e do Colégio Estadual Pedro Carli (desvios de R$ 812.395,14), o desvio passa de R$1,6 milhão.

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