Policial Civil mata PM a tiros em casa noturna; veja imagens do crime
Dois policiais se envolveram em uma briga dentro de uma casa noturna em Águas Claras, no Distrito Federal, na madrugada desta segunda-feira (15). Após ambos sacarem as armas, o tenente da Polícia Militar (PM) acabou executado com três tiros. O acusado é o policial civil Péricles Portela, que após tentativa de fuga, foi detido na saída da boate.
O crime foi registrado pelas imagens do sistema interno de câmeras do local. De acordo com testemunhas, os dois já haviam discutido anteriormente e o policial civil aguardou a vítima, o 1º tenente Herison Oliveira Bezerra na saída do banheiro.
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Imagens registram momento do crime
Pelas imagens registradas, é possível perceber que momentos antes da execução, os policiais se esbarram e já logo sacam as armas. O policial civil foi o primeiro a apontar o revolver e, após ver que o PM também estava munido, disparou contra a vítima.
Herison Bezerra foi encaminhado com vida até o hospital, porém morreu horas depois. O PM deixa a esposa e um filho adolescente. Uma outra cliente da casa noturna foi atingida na perna, entretanto não corre risco de morte.
Acusado é detido pela PM
Uma equipe da PM estava próximo a boate no momento dos disparos e chegou rapidamente ao local. Uma pessoa registrou pelo celular o instante em que o agente da polícia civil, Péricles Portela é preso.
De acordo com um policial que participou da ação, o acusado assumiu a autoria dos disparos. “Corremos atrás e pegamos ele do lado de fora, já saindo. O sargento pulou a grade, eu já vim por trás, pelo corredor, escalei. Daí ele falou que havia sido o autor dos disparos e que estava se entregando. A gente falou negativo, você não está se entregando não, você está preso”, conta.
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Prejuízo também ao proprietário da casa noturna
O proprietário da casa noturna conversou com a equipe de reportagem da Record TV e lamentou o ocorrido. Além do prejuízo da morte do PM, o dono estima um déficit de R$ 50 mil.
Sobre a porte de arma dentro da casa noturna, o proprietário afirmou que a boate segue a legislação e que não pode fazer nada. “Ele se apresenta, assina alguma coisa, mas ninguém pode tomar a arma dele. A gente tem até cofre para guardar a arma deles, mas nunca ninguém guarda a arma”, finaliza.
O caso está com a corregedoria da Polícia Civil.