A esposa de Lucas Moura, Larissa Saad, defendeu o jogador do São Paulo nas redes sociais. O meia-atacante é desfalque na equipe paulista há dois meses e não estará presente na partida contra o Red Bull Bragantino, nesta quarta-feira (16).

Lucas e Larissa. (Foto: Reprodução/ Redes sociais)

As críticas ao jogadores aconteceram com mais frequência após a derrota do São Paulo por 2×0, contra o Flamengo, no último sábado, pelo Brasileirão, quando o jogador também não foi relacionado. Larissa publicou um texto nas redes sociais em defesa do marido.

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“Eu não sabia que sentir dor era uma escolha. Que se lesionar era uma ‘opção’ do atleta. Tipo: hoje eu acordei com vontade de me machucar. Bora? Se for assim, por favor, me avisem. Porque aparentemente tem gente por aí que já dominou controle da dor, das lesões e até do corpo humano”, diz parte do texto.

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Confira o texto completo da esposa do jogador do São Paulo

“Eu nem deveria me importar…de verdade. Porque quem não tem empatia, quem não sabe se colocar no lugar do outro, não merece um segundo da minha atenção.

Eu nunca fui de falar nada…mas está bem chato já…machuca ver gente falando sem saber, opinando como se soubesse de alguma coisa quando, na verdade, não sabe nem 1% do que a gente tá vivendo.

Eu não sabia que sentir dor era uma escolha. Que se lesionar era uma ‘opção’ do atleta. Tipo: hoje eu acordei com vontade de me machucar. Bora? Se for assim, por favor, me avisem. Porque aparentemente tem gente por aí que já dominou controle da dor, das lesões e até do corpo humano.

Aliás, se você for essa pessoa entre em contato comigo urgente. A gente tá precisando aqui. Tenho certeza que o Lucas ficaria grato em saber como faz para desligar a dor, acelerar a recuperação e voltar a jogar amanhã mesmo já que, pelo visto, para vocês isso é tudo bem simples, né?

Se tem uma pessoa sofrendo com tudo isso é o Lucas. E eu vejo, todos os dias. Vejo a dor dele, a entrega, o esforço para se manter firme. Futebol não é só profissão.

É paixão, é propósito, é o que faz o olho dele brilhar. E hoje…o que sobra é dor. Tratamento. Rotina exaustiva. E uma vontade imensa de voltar para onde ele mais ama estar: dentro de campo. Pode ter certeza de uma coisa: nenhum jogador é feliz tratando dor 24h por dia. A felicidade dele tá no gramado. E ele tá fazendo tudo. Tudo mesmo.

Mas tem coisa que a gente não controla. Dor não tem botão de pausa. Não é questão de escolha. Se fosse, você acha que ele ia querer passar por isso? Se existisse uma forma mágica de desligar a dor, ele faria. Sem pensar duas vezes.

Antes de falar do que não vive…silencia. Antes de apontar…respeita. Porque empatia não é favor, é o mínimo”.

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