PF pede 90 dias para finalizar inquérito sobre atentado contra Bolsonaro
Pela terceira vez, a Polícia Federal de Minas Gerais (PF) pediu prorrogação para finalizar o inquérito que apura o atentado cometido contra o presidente Jair Bolsonaro. A alegação é que falta ouvir pessoas que tiveram contato direto com Adélio Bispo de Oliveira, o autor da facada ao então candidato à presidência.
No documento, remetido nesta quarta-feira (24), assinado pelo delegado Rodrigo Morais Fernandes, o pedido é justificado com a argumentação que faltam alguns exames periciais e para terminar de investigar possível fraude na página do acusado em uma rede social.
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Inquérito busca saber origem do crime
O objetivo das investigações é descobrir se Adélio teve ajuda de alguém ou de alguma organização criminosa para cometer o crime. Até o momento, as análises apontam que Adélio agiu sozinho por discordar politicamente de Bolsonaro.
Caso consiga a prorrogação, a PF tentará na Justiça a liberação para examinar os materiais apreendidos com o advogado de defesa Zanone Manuel de Oliveira Júnior, com o objetivo de descobrir quem pagou os honorários para defender Adélio.
O acusado segue preso no presídio federal de Campo Grande (MS). O pedido da defesa, que alega que Adélio possui problemas mentais, é que o autor da facada seja transferido do regime prisional para um hospital onde receba o tratamento adequado.