A Justiça do Trabalho é cega
O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-9) mandou a Petrobrás recontratar os empregados da Fábrica de Fertilizantes do Paraná (Fafen-PR), que ficava em Araucária, na região metropolitana de Curitiba.
O órgão ignorou a matemática básica. A Petrobrás mostrou, com balanços, que a Fafen dá prejuízos desde 2013, quando foi comprada. Esse ano o rombo pode chegar a R$ 400 milhões. Mesmo assim os desembargadores mandaram suspender as demissões pelo menos até o dia 6 de março. Para os nobres magistrados, não importa se a Estatal vai continuar no prejuízo, o que importa é garantir a companheirada nos postos da petroleira. É mais barato os deixar ganhando em casa, sem fazer nada, do que manter a fábrica aberta.
Quando uma “empresa do povo” tem prejuízo, quem paga a conta é o pagador de impostos. Como diz o ditado, o pior cego é aquele que não quer ver.