Aprendendo a dizer não.
A autenticidade passa obrigatoriamente pelos “nãos” da vida. Ninguém precisa dizer sim ou aprovar tudo o tempo todo. Temos que ser autênticos quando a conversa não estiver agradando, a leitura não estiver entretendo, o filme não for bom, a música estiver incomodando, o café estiver frio, etc., etc… Não somos obrigados a nada nessa vida, nós que nos obrigamos por diversos motivos; portanto, ser livre e feliz depende de nós nos “desobrigarmos” a certas coisas.
Há situações que forçam a uma postura defensiva para nossa sobrevivência, como por exemplo, no meio profissional. Porém, se não estivermos de acordo, mantenhamos a neutralidade e, principalmente, não nos conformemos. O conformismo faz concordarmos com o que nos incomoda e, pior, faz com que aceitemos a situação como se fosse natural. Precisamos sair da zona de conforto e procurar o que nos agrade, de repente, precisaremos mudar de ambiente para podermos ser autênticos com o que acreditamos.
Dizer não é difícil, porque no geral contraria alguém, mas, não viemos a Terra para somente agradar. Precisamos ser felizes, tendo uma vida plena ao lado das pessoas amadas e de quem nos ama. Abdicar em alguns momentos será necessário, dolorido na hora, mas, depois passa e poderemos até esquecer e nos desvincular do que ou quem não nos agrada.
Por um mundo com mais sorrisos espontâneos, solidariedade verdadeira e discreta, diálogos livres de compromissos escusos e, principalmente, com mais amor fraternal. O selo de autenticidade é representado pelo sorriso espontâneo, a caridade que ninguém vê e o amor que demonstramos por todas as pessoas, independente de raça, gênero, idade, credo, etc.
“O mais importante que aprendi a fazer depois dos quarenta anos foi a dizer não quando é não.” – Gabriel García Márquez