“Nós mesmos que criamos nossos monstros, que nos aterrorizam, nos bloqueiam e nos fazem procrastinar a transformação. Também, somos nós mesmos os heróis que poderemos domar nossos medos, nossas ansiedade e preocupações. A falta de luz se combate com a luz, e todos nós temos luz própria, não precisamos procurar fora da alma.”
Precisamos controlar nós mesmos; as circunstâncias não podemos controlar porque não dependem apenas do nosso esforço. O autocontrole só é possível quando estamos serenos, em paz de espírito e harmonia com o Universo. Com autocontrole, somos capazes de raciocinar sem a interferência dos fatores alheios que prejudicam nossa sintonia com as coisas universais.
Quando agimos influenciados pelas emoções, agimos de forma desequilibrada, não levando em conta um fator muito importante antes da ação, a razão, que é o contraponto da emoção e nos permite tomar as decisões mais justas e assertivas. Precisamos nos policiar para mantermos o equilíbrio, evitar as tendências, a parcialidade e os excessos que criam desarmonia.
Talvez, uma das emoções que mais nos atrapalham é o medo, que nos faz estagnar ou procrastinar nossa transformação. Muitos dos “bichos papões” que tememos foram criados por nós mesmos, exatamente para exercerem o controle sobre o indivíduo.
Não podemos utilizar um recipiente cheio para depositar mais coisa nele. Assim, numa mente cheia de medos, não há espaço para sonhos, precisamos esvaziá-la das preocupações com o passado e as ansiedades pelo futuro. O segredo é viver bem o presente, que é semeadura do que colheremos adiante em nossa caminhada.
Sempre bom lembrar que a caminhada é difícil porque precisa ser para nos lapidarmos, que a luz que vemos ao final do túnel é nosso próprio reflexo, carregamos a luz conosco, quando percebermos isso, faremos melhor uso da nossa luz própria.