Será inaugurada neste sábado (3), mais uma edição da Bienal Internacional de Curitiba, que poderá ser vista até 6 de dezembro. Com curadoria-geral de Teixeira Coelho, a exposição estará articulada pelo conceito de Luz do Mundo. Obras de artistas nacionais e estrangeiros, como Julio Le Parc, Dan Flavin. Regina Silveira e Eliane Prolik, vão ser exibidas em diversos espaços da cidade – entre eles, o Museu Oscar Niemeyer e o Palacete dos Leões – e, inclusive, nas ruas.
Um dos grandes destaques esperados para a edição é a exibição do trabalho Três Mulheres (2008), do norte-americano Bill Viola, na Catedral de Curitiba. “A participação de Bill Viola é uma escolha pontual, pois suas obras são repletas de luz como elemento visual e remetem também à luz como metáfora da ressurreição”, explica a curadora Tereza de Arruda em texto de apresentação do evento. Além de Tereza, integram o time curatorial da mostra Leonor Amarante, Bo Nilsson, Fernando Ribeiro e Yamil Le Parc. Mais ainda, Ana Rocha e Goura Nataraj, vencedores do Prêmio Jovens Curadores 2015, tiveram a oportunidade de auxiliar o curador convidado Daniel Rangel. Já o educativo da Bienal paranaense tem curadoria de Vera Miraglia e Carmen Lúcia Kassis.
Outra importante presença na Bienal de Curitiba serão as peças do franco-argentino Julio Le Parc, homenageado da edição. “Deslumbramento: palavra que melhor expressa a reação humana diante de suas obras”, define o curador-geral Teixeira Coelho em texto.
Ao mesmo tempo, vale ainda citar que o público encontrará em Luz do Mundo trabalhos de outros criadores como a iraniana Shirin Neshat, o norte-americano Anthony McCall e os brasileiros Odires Mlászho e Rubens Mano. A entrada para as instituições que integram o programa da Bienal, realizada pela Secretaria de Estado da Cultura, será gratuita, exceto no Museu Oscar Niemeyer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.