“Jamais deveremos almejar ser melhores que alguém, desde que esse alguém não seja nós mesmos. Precisamos nos aprimorar, nos transformar em pessoas mais humanizadas, solidárias e fraternas. Realizando apenas o que nos compete, faremos parte da transformação do mundo.”
Quando pensarmos em ser melhores, que não seja melhores do que os outros, mas, melhores que nós mesmos e para os outros. O mundo não deveria ser uma competição para ver quem é melhor, essa é uma ideia difundida nos sistemas criados por nós mesmos; na verdade, todos estamos em evolução espiritual e precisamos respeitar o tempo de desenvolvimento de cada indivíduo.
Se cada um de nós empreendermos mais esforços diários para nos aprimorarmos moral e espiritualmente, a sociedade viverá de forma mais harmoniosa, com muito mais solidariedade e fraternidade. Precisamos dar valor às pessoas, não às posses e ao poder, que são coisas efêmeras, estão para nos servir, não o contrário.
O ser humano tem uma enorme capacidade de adaptação, não apenas para viver em locais inóspitos, mas, para viver em harmonia entre seus pares e contrários. Sempre encontraremos o equilíbrio necessário para o convívio pacífico, desde que estejamos dispostos e tenhamos respeito e compaixão com nosso semelhante.
Às vezes, pode ser apenas uma questão de resiliência, retrocedermos para não magoar ou melindrar, mas, em momento oportuno, aconselhados por nossa consciência, será necessário retomarmos o debate para externar nossas convicções. Se não estamos sendo compreendidos, caberá a nós encontrarmos a forma de sê-lo. Seremos pessoas melhores, ouvindo, entendendo e harmonizando com nosso próximo.
É imputado a cada um de nós um pouquinho da parcela de compreensão, para que a juntemos com a parcela do próximo e promovamos a paz e o amor fraterno. O segredo está em aumentar a nossa parcela, sempre que necessário.