“Somos cegos quando se trata de enxergamos nós mesmos, porém, não somos mudos quando se trata de falar dos outros. Sejamos autênticos, não nos importemos com o que pensam sobre nós e nem é bom darmos atenção para a imagem que nossa mente cria de nós mesmos. Nosso eu verdadeiro encontra-se na linha do equilíbrio, situada entre a mente e o coração, lá estaremos nós junto com nossas escolhas.”
Estamos vivendo num momento que as tecnologias deram voz aos que não podiam falar, aos que apenas escutavam o que as mídias de massa queriam divulgar. Bom para a democracia, porém, precisamos estar muito atentos com o que divulgamos e o que absorvemos das mídias sociais e outros meios digitais, façamos um filtro para despoluirmos e bebermos apenas das fontes saudáveis de notícias.
Lembremos que costumamos ser cegos para nossos próprios erros, mas, não somos mudos para os erros dos outros. Se tivermos que ser críticos, que sejamos conosco mesmos para nos aprimorarmos, não há outra maneira de nos transformarmos, sem que nos observemos para corrigir os erros, lapidarmos nossa pedra bruta e deixarmos o próximo fazer o mesmo.
Quando lermos algo que não concordarmos, não precisamos necessariamente manifestar nossa opinião, se o fizermos, que seja respeitando a opinião do próximo. O bom senso nasce do equilíbrio, no consenso dos contrapontos, é isso que nos torna seres melhores. Segundo o filósofo, moralista e teólogo francês Blaise Pascal: – Ninguém é tão sábio que não tenha algo pra aprender e nem tão tolo que não tenha algo pra ensinar.
Por fim, sejamos sempre autênticos, leais e sinceros. Afinal, pouco importa o que as pessoas pensam sobre nós, pois se quer sabem o que pensam sobre elas mesmas, se é que um dia pararam para pensar sobre; também nós, que pouco sabemos sobre nós mesmos. Assim, busquemos o autoconhecimento e não acreditemos na imagem que a sociedade constrói de nós, muito menos aceitemos a personificação criada em nossas próprias mentes, sejamos autênticos, sejamos a consciência do que realmente somos.