Ego, o "Eu" que não preciso ser.
Na vida, pouco importa a utilidade e o valor que nos atribuem, o que vale mesmo é o que significamos para as pessoas que nos amam. Aquelas que nos utilizam e nos valorizam, no momento que não formos mais úteis, deixarão de caminhar ao nosso lado. Porém, aquelas que significamos mais do que apenas um “objeto” ou um “passageiro” em suas vidas, seguirão acompanhando e torcendo por nossa jornada.
Num mundo extremamente consumista e competitivo, cabe a nós descobrirmos nosso verdadeiro significado e missão na Terra. Pode levar um certo tempo, mas é importante sairmos da inércia, sem pressa, mas com determinação, disciplina e perseverança para cumprirmos nossa tarefa, alicerçados pelo amor fraterno e pela caridade.
Lembremos que o “Eu” que as pessoas nos atribuem valor e utilizam é falso, porque o fazem conforme a percepção delas , apenas nós poderemos descobrir o nosso verdadeiro “Eu”, mergulhando no nosso íntimo e encontrando a centelha divina que nos conecta ao Universo. Quando encontrarmos, viveremos dois momentos do “Eu”, o personificado e o consciente. Daí, tenderemos a entrar em conflito entre o “Eu” que querem que sejamos e o “Eu” que realmente somos.
Quando nossa consciência passar a dominar o “Eu” personificado, estaremos livres do ego, da vaidade, da ganância, da soberba e de todos os outros vícios que nos tiram do caminho da Verdade. Por fim, entenderemos que estamos na Terra em caráter de expiação e provação, para evoluirmos praticando o amor fraterno e a caridade. Lembremos que a empatia é uma poderosa virtude, que nos permite tirar aprendizados, nos colocando no lugar do próximo, sem necessitarmos passar pela mesma provação.
“Para nós, que compreendemos o significado da vida, os números não têm tanta importância.” – O Pequeno Príncipe