Microconto: As tempestades passam
Vamos olhar sempre para o lado bom das coisas, não é possível ser feliz se deixarmos a energia do nosso pessimismo ou do alheio mexer com nosso equilíbrio. Apesar de ser muito difícil, é possível manter o controle, o foco no otimismo mesmo nas piores situações; é importante nos desligarmos das interferências, das influências externas, principalmente, nesse momento de confinamento, já sabemos o que e como fazer para nos protegermos e aos nossos.
Quando sentirmos que estamos “baixando a guarda”, nos deixando influenciar pelas mazelas e pelo caos, paremos o que estivermos fazendo, respiremos fundo, olhemos pela janela, então, veremos o brilho do sol durante o dia; pela noite, veremos o breu, com a certeza que amanhã o sol brilhará novamente.
O Universo nos dá as respostas para nossa existência e nossa missão. Em todo momento, poderemos observar os sinais e sentir a energia emanada do poder do Criador; para Ele tudo é possível; para nós, como centelhas divinas, fruto de Sua criação, também. Basta acreditarmos e mantermos a fé e a esperança. De repente, estamos precisando apenas ficar quietinhos, sentindo os pingos da chuva no rosto, esperando a tempestade passar.
Por fim, vale lembrar que levar luz ao próximo não diminui a nossa, pelo contrário, podemos ajudar aqueles que estejam necessitando se fortalecer e reencontrar no seu íntimo a centelha divina, a esperança da vida, que jamais poderá se apagar. Enquanto respirarmos e abrirmos os olhos, todas as manhãs, agradeçamos por mais uma oportunidade de nos aperfeiçoarmos mais um pouco. O sentido da vida não está na perfeição, mas, no processo de aperfeiçoamento, não desistamos.
“Adestrei-me com o vento e minha festa é a tempestade.” – Cecília Meireles