O bem e o mal estão dentro de nós e dependem do livre arbítrio

FOTO: Pixabay

“A todos são dadas vinte e quatro horas diárias para vivermos na seara do bem, mas, todos temos o livre arbítrio para escolhermos se queremos viver nessa seara. A única coisa que temos igual às outras pessoas é o tempo, assim, o tempo de ninguém é mais importante que de outrem, respeitemos isso. Aproveitemos melhor o nosso tempo, praticando a solidariedade e o amor fraternal, para nos creditarmos de bondade na nossa passagem e julgamento.”

Acha mesmo que seu tempo é mais importante que o dos outros? De forma alguma! A todos são dadas as mesmas vinte e quatro horas diárias e uma vida para se viver. Porém, diante das regras e da forma encontrada pela humanidade, que vende parte do seu tempo para sobreviver, algumas pessoas, conforme seu dinheiro e poder, se julgam mais importantes que outras.

Na verdade, precisamos entender algo sobre a questão de nos julgarmos mais importantes. Quando fizermos nossa passagem, o que temos, deixaremos, o que somos, levaremos. Portanto, poder e dinheiro ficarão, enquanto que o crédito pelas boas ações, levaremos para nossa prestação de contas, do que realmente aproveitamos de nosso tempo na Terra, seja fazendo a caridade, seja convivendo em paz e amor fraterno com nossos semelhantes.

Precisamos quebrar o velho paradigma de acreditar no conceito que as coisas boas são de Deus e as coisas ruins do diabo. Nós mesmos que podemos fazer o bem ou o mal, conforme nossas decisões, dentro do nosso livre arbítrio. Sempre bom lembrar que além de evitarmos a má ação, também, deveremos evitar a má reação, controlando nossos sentimentos e emoções.

Ninguém nasce cristão, muçulmano, judeu, ateu, etc. Carl Jung dizia: – Nascemos todos originais e que morremos cópias. – No fundo, somos incapazes de nos encontrarmos a nós mesmos, seguindo os exemplos divinos, deixados por grandes vultos que por aqui passaram, como Jesus Cristo, Buda e Maomé. Preguiçosos que somos, preferimos buscar por meio de um intermediário, mais estudioso, o caminho para a Luz. Grande equívoco, porque todos nós carregamos nossa centelha divina, todos somos Luz em busca de nos religarmos (religião vem do latim religare), para refletirmos.

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