O brasileiro e o sertanejo: gosto musical mudou nos últimos 10 anos, diz pesquisa

por Redação RIC.com.br
com informações da Agência Brasil
Publicado em 8 nov 2021, às 17h52.

De músicas internacionais a maior valorização do sertanejo, uma pesquisa realizada pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), divulgada nesta segunda-feira (8), mostrou que, nos últimos 10 anos, o brasileiro mudou seu gosto musical. De acordo com a pesquisa, nessa década houve a ascensão do sertanejo, que em 2011 começava a ocupar um maior espaço no dia a dia da população, com o seus novos estilos: universitário e forronejo (uma junção do forró com o sertanejo).

Ao analisar rankings da época, as músicas mais tocadas na última década, mostram que, das 20 músicas mais tocadas em rádios em 2011, 13 eram internacionais. Já em 2020, no ranking deste segmento, 14 canções eram brasileiras e do gênero sertanejo.

Outros gêneros

Ainda de acordo com o estudo, as músicas mais tocadas em shows no ano de 2011, eram canções principalmente de ritmos bem brasileiros como axé, pagode, samba e arrocha. Já em 2019, as músicas mais executadas em tais eventos e festas reforçaram ainda mais a preferência pelas músicas brasileiras: das 20 primeiras posições, todas eram nacionais.

ranking do final da década mostrou que os clássicos populares também tiveram o seu lugar de destaque, além dos sucessos do momento. De acordo com Ecad, o relatório se referiu ao ano de 2019, porque no ano seguinte o segmento sofreu forte impacto da pandemia.

Pandemia e o incentivo a cultura

Conforme mostra a pesquisa, ainda que depois de anos com crescimento e resultados expressivos, a indústria da música se deparou com um momento de dificuldade em 2020.

“Diante de um cenário desafiador e de uma crise global sem precedentes, em 2020 foi necessária uma reestruturação com planos de contingência, muitos estudos e empatia com a classe artística para que os números se mantivessem relevantes. A pandemia atingiu em cheio os profissionais da música, uma das categorias mais prejudicadas e uma das últimas que retomarão completamente suas atividades”,

indicou.

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