Perfeitos não... Perfectíveis sim!
Me perguntaram de onde tiro inspiração para refletir e compartilhar nos textos. Respondi que durante minha breve vida, li muito sobre filosofia, ocultismo, esoterismo, espiritualidade, política, sociologia, antropologia e, principalmente, tive muitas experiências que me trouxeram lições de vida, além de observar as experiências dos amigos e familiares que, também, nos ajudam a refletir evoluir.
Então, outras duas perguntas foram feitas; se pratico o que compartilho e se me tornei mais perfeito por isso. Bem, começando pelo fim, a perfeição é absoluta; não me tornei mais perfeito, apenas tento ser um pouco melhor do que fui ontem, afinal, somos humanos e cheios de defeitos. Vale lembrar que, o último ser perfeito que caminhou pela Terra, foi crucificado há dois mil anos, aliás, o último dos avatares que por aqui caminharam.
Ainda que não sejamos perfeitos, somos todos perfectíveis, passíveis de aperfeiçoamento. Portanto, é nossa obrigação desenvolver as virtudes e enterrar os vícios. Tento sim, me comportar conforme aquilo que reflito e compartilho, mas luto diariamente contra minhas imperfeições, como todos. Busco meu aprimoramento, me transformar e influenciar o pensamento de alguém, para que, também, busque o seu aperfeiçoamento. É minha maneira de contribuir por um mundo melhor.
Penso que cada um de nós pode contribuir um pouco. No passado as informações e conhecimentos morais e espirituais eram passadas de geração à geração pelos mais experientes. Hoje, com a tecnologia dando acesso rápido às informações, precisamos menos da fonte humana como transmissora de conhecimento, porém, muito mais dela para nos ajudar no discernimento e construção do conhecimento, a partir das nossas informações.
Ah, vale lembrar, também, que a prática quase sempre é diferente da teoria e que não existem verdades absolutas.
“Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos se a tivéssemos. O perfeito é o desumano porque o humano é imperfeito.” – Fernando Pessoa