Semana do gato: 5 motivos para adotar um pet adulto
Popularmente chamados de “vira-latas”, os SRD são animais que não apresentam origem definida. Alguns consideram que eles podem ser divididos em quatro categorias: mestiços (traços característicos de uma ou duas raças), híbridos (duas raças puras), funcionais (cruzamento realizado para um propósito específico) e “vira-lata” genérico (impossível definir a raça a qual descendem).
“Diferentemente dos pets com raça definida, dois cães ou dois gatos SRD não serão tão parecidos, pois eles possuem características únicas que variam de indivíduo para indivíduo. Seu porte pode ser pequeno, médio ou grande, a pelagem e coloração de todos os tipos, assim como sua personalidade, o nível de sociabilidade e interação podem ser os mais diversos. Toda essa imprevisibilidade está relacionada à mistura de raças que pode existir em sua genética”, explica Marina Macruz, médica-veterinária do Instituto PremieRpet®, braço social da PremieRpet®.
Segundo a Conferência Brasileira de Cinofilia (CBKC), cães SRD ocupam a primeira posição em popularidade e predominam nos lares brasileiros. Sabe-se que o mesmo ocorre com os gatos. No entanto, o cenário de abandono demanda, entre tantas ações de saúde única, também a conscientização da população em relação a esses animais, que muitas vezes ainda são reféns de preconceito.
Sabe-se que, na hora da adoção, muitas pessoas optam pelos filhotes, por acreditarem que a adaptação à nova família será mais fácil. Adultos e idosos são os últimos a serem escolhidos. “Porém, há inúmeras vantagens em adotar um SRD já adulto, quando suas características e temperamento estão mais definidos e sua adaptação pode ser facilitada”, aponta Marina.
Evidenciar e esclarecer essas vantagens para aumentar os índices de adoção é o propósito do Projeto “Adote Um Adulto”, fruto de uma parceria do Instituto PremieRpet® e da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde 2019, por meio de um perfil nas redes sociais, @projetoadoteumadulto, o Projeto incentiva a adoção de cães adultos e idosos, compartilhando a história dos animais que aguardam um novo lar nas ONGs Amigo Animal, APATA, DNA Animal e MaxMello.
1. Melhor adaptação à nova casa. Animais que não são mais filhotes geralmente se adaptam com mais facilidade a uma nova família. Tanto cães quanto gatos adultos são mais independentes. Eles já conhecem outras realidades e costumam ter menor rejeição aos novos ambientes e interações.
2. Já tem um tamanho e personalidade definida. Ao adotar um animal adulto, o tutor sabe que não terá surpresa no futuro, já que o seu tamanho está definido. Além disso, o pet adulto tem seus traços e personalidade determinados, e o tutor terá uma ótima noção de como ele irá se comportar no dia a dia.
3. Pode aprender tanto quanto um filhote. Apesar de já terem uma personalidade formada, eles também são aptos a aprenderem novas ações e comandos. Os pets adultos podem ser educados e treinados por meio de adestramento ou reforços positivos, inclusive com a utilização de petiscos.
4. Demandam menos tempo do tutor. Ao adotar um filhote, o tutor precisa garantir que terá um tempo maior para ensinar coisas básicas, como as regras da casa, o que pode e o que não pode, além do lugar certo de fazer xixi. Já os adultos são mais tranquilos e menos curiosos, sendo menos propensos a terem problemas com a adaptação, a acidentes e a destruir objetos pela casa.
5. São extremamente amorosos. Cães e gatos passaram boa parte de sua vida em abrigos ou nas ruas, então provavelmente darão muito valor ao seu novo lar. Eles são fiéis e amorosos, além de serem cheios de disposição para interagir e conviver com os humanos à sua volta.