Açougue Vegano ganha novos adeptos que estão substituindo a carne animal

por Pauline Machado
Jornalista e diretora do @canaldeestimacao
Publicado em 14 abr 2022, às 00h25. Atualizado em: 11 abr 2022 às 14h27.

Segundo dados da Bloomberg Intelligence, um serviço de pesquisa de mercado global, a comercialização de produtos à base de plantas pode crescer de US$ 29,4 bilhões em 2020 para US$ 162 bilhões em 2030. Esse aumento é puxado pela somatória do público vegano e dos flexitarianos, aqueles que estão reduzindo o consumo de alimentos de origem animal. A preocupação com os efeitos na própria saúde e no meio ambiente vem atraindo cada vez mais adeptos, o que, por sua vez, vem transformando o mercado de uma forma geral e atraindo empreendedores que perceberam essa mudança de hábito do consumidor.

Uma destas empresas é o Açougue Vegano, primeira rede de franquias de restaurantes veganos do Brasil, com lojas nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste. O propósito da marca sempre foi acabar com o preconceito em relação a produtos sem origem animal e quebrar o paradigma de que não são saborosos, mostrando o exato oposto: podem ser muito bem temperados e agradar qualquer paladar. O resultado desta empreitada deu certo e hoje contam com mais da metade de clientes que são os chamados flexitarianos – que ainda consomem carne e afins – mas se preocupam em diminuir o consumo e gostam de produtos veganos.

O grande diferencial da rede é justamente entregar opções de pratos com texturas, saborosas e muito bem temperadas, com receitas exclusivas e sem deixar de ser acessível, já que esse também é outro estigma da culinária vegana. Ela pode ser muito boa, sem ser cara. Para quem deseja investir em uma franquia, há três modalidades de negócios: a loja, com investimento inicial de R$160 mil, o quiosque, com aporte de R$ 130 mil, e o modelo pocket de R$ 94,5 mil. 

Vamos torcer para chegar logo ao Sul do Brasil!