Bicho-de-pé: saiba como prevenir e garantir a saúde e o bem-estar de pets e de toda a família

Publicado em 26 jul 2024, às 00h27. Atualizado em: 23 jul 2024 às 12h34.

Não é incomum ouvir falar o nome bicho-de-pé, mas você sabe exatamente do que se trata e sua gravidade para a saúde animal e humana? A doença ectoparasitária de pele causada pela pulga Tunga penetrans ocorre em todo o país, especialmente em assentamentos urbanos precários e em áreas rurais, e se desenvolve na epiderme como um ponto inflamado, alto, dolorido, inchado e bem delimitado, muitas vezes com um ponto escuro no centro.
 

Isso ocorre porque a fêmea desse parasita, após fecundada, penetra na pele do hospedeiro – animais e seres humanos – e promove a infecção. É o que explica Kathia Almeida Soares, médica-veterinária e coordenadora de vendas técnicas e geração de demanda da unidade de negócio de Animais de Companhia da MSD Saúde Animal. “Nesse processo infeccioso, os ovos desenvolvidos são expulsos para o ambiente e se transformam em novas pulgas entre 2 e 4 semanas. É um parasita que vive em solos arenosos, quentes e secos e é adquirido quando os animais ou as pessoas entram em contato diretamente com o ambiente infestado”, diz a profissional.
 

Ainda segundo Kathia, as áreas mais afetadas nos cães são os coxins, a região interdigital e abaixo das unhas, e nos seres humanos, principalmente os pés. “Tanto o animal quanto o ser humano sentem uma dor localizada e coceira extrema. As lesões desencadeadas pelo parasita podem, inclusive, servir de porta de entrada para outras infecções, como o tétano, que é grave”, orienta.
 

Apesar da sua relevância em saúde pública, já que é uma zoonose, transmissível entre animais e seres humanos, o bicho-de-pé ainda é uma doença negligenciada, conforme pontua Kathia: “Muitas pessoas conhecem a infecção em seu estado mais simples, de poucos pontos inflamados, e não dão a devida importância ao quão grave pode se tornar. Grandes quantidades de pulgas e o tratamento inadequado podem provocar lesões sérias, como gangrena e perda de dedos, além do tétano, que pode ser fatal”.
 

Diagnóstico nos pets

É sempre importante observar o comportamento do animal e, ao perceber sinais como dores, dificuldade de andar, lesões nas patas ou entre os dedos, entrar em contato o mais breve possível com um médico-veterinário. Para diagnóstico nos cães, o profissional normalmente realiza uma avaliação clínica, considera o histórico do paciente e analisa a própria lesão.
 

Segundo a especialista, o tratamento dessa enfermidade requer a remoção da pulga com o auxílio de uma agulha estéril e a utilização de ectoparasiticidas para tratar a infestação. “Em alguns casos, é necessário fazer a associação de antibióticos. Afinal, as lesões geradas por essa pulga podem, além de causar dor, incômodo e coceira, levar a lesões mais graves, com deformidades e até mesmo complicações por infecções secundárias.”

Medidas preventivas

Para prevenir essa zoonose, Kathia recomenda evitar levar o cão a locais sabidamente infestados; examinar as patinhas do pet após os passeios; e evitar que o animal tenha acesso a solos arenosos e de procedência desconhecida, já que esse parasita vive em solos arenosos, quentes e secos.
 

O uso de ectoparasiticidas de forma contínua também é extremamente importante. “É a melhor alternativa para quebra do ciclo do parasita e controle da infestação. Ainda temos o costume de utilizar esses produtos somente no tratamento de doenças, mas o uso profilático nos pets é fundamental”, afirma a médica-veterinária.

Uma opção é o Defenza, o único ectoparasiticida que possui indicação em bula contra a pulga Tunga penetrans, que causa o bicho-de-pé, tendo sua eficácia comprovada por estudo. Ele causa a morte do parasita, bem como protege o pet de novas infestações durante todo o seu período de ação. “O produto possui ação contra pulgas, sarnas e carrapatos por até 37 dias, o que representa até uma semana a mais quando comparado com produtos mensais”, explica Kathia.

É um medicamento que atua no sistema nervoso dos parasitas, fazendo com que morram por hiperexcitação. O Defenza é indicado para cães a partir de oito semanas e que tenham 2kg ou mais. Ele está disponível em forma de comprimidos mastigáveis, tem cinco apresentações e tem eficácia comprovada até debaixo de água.

Fonte: Assessoria de Imprensa.