Gatos podem ficar sozinhos em casa?
Será que meu gato pode ficar sozinho? Se sim, por quanto tempo? Essa é uma pergunta bastante comum para tutores de gatos, principalmente quando as férias estão se aproximando, assim como o planejamento de viagens. Deixar ou não o pet em casa? Eis a questão!
Continue com a gente neste texto e saiba mais sobre o assunto para tomar a decisão correta.
Sendo independente, o gato pode ficar sozinho?
Quem tem gato sabe que, ao contrário dos cachorros, os gatinhos são muito mais independentes no dia a dia. A maioria deles não faz festa quando chegamos em casa e parece ficar bem sem a nossa presença.
Por isso, normalmente associamos esse comportamento como independência e concluímos que não terá nenhum problema em deixar o gato sozinho.
Mas será que estamos certos?
Vale considerar também que alguns gatos se mostram extremamente insatisfeitos e até arredios quando saem de casa. E isso também nos leva à compreensão de que eles não gostariam de enfrentar uma viagem e ficar tanto tempo fora.
No entanto, não é indicado deixá-lo muito tempo sozinho em casa. Alguns gatos passam o dia sozinhos tranquilamente, já outros podem ficar estressados por longos períodos. O indicado é nunca ultrapassar 12 horas fora de casa.
Para gatos que ficam sozinhos 1 hora ou para aqueles que passarão o dia inteiro sós, separamos dicas para manter o animal seguro e feliz.
Por quanto tempo um gato pode ficar sozinho: o que avaliar antes de viajar
Em suma, gatos podem ficar sozinhos entre um a dois dias, desde que possuam todos os itens necessários para o seu bem-estar. Mas, para ser um momento confortável para eles e para os tutores, é preciso verificar alguns pontos importantes.
1. Idade do felino
O tempo que o gato pode ficar sozinho em casa varia segundo sua idade.
- Até dois meses: apenas uma hora;
- a partir dos quatro meses: até quatro horas;
- aos seis meses: até oito horas;
- na fase adulta: entre um e dois dias.
A ideia é importante para definir o período que poderão ficar sozinhos principalmente pela alimentação. Até os dois meses, os filhotes de gato precisam ser alimentados a cada 1 ou 2 horas. Quando estão com a mãe, os gatinhos podem ficar sem supervisão, já que ela os alimenta.
Dos dois aos quatro meses, o intervalo da alimentação aumenta para quatro horas e, até os seis meses, para oito horas. Já os adultos podem ser alimentados 2 vezes ao dia.
É importante levar em consideração que gatos são exigentes com a alimentação e, muitas vezes, só comem a ração colocada na hora. Para ajudar nisso, existem os comedouros automáticos e os brinquedos interativos.
2. Segurança no ambiente
É muito importância que o tutor mantenha toda a casa segura para o pet. Evitar fios espalhados e soltos, por exemplo, é vital! Além disso, o espaço deve ser confortável, com bom enriquecimento ambiental para mantê-lo entretido.
3. Comida e água disponíveis
Um comedouro com ração e bebedouro com água são indispensáveis. É preciso deixar quantidade o suficiente para suprir as necessidades do pet durante os dias em que o tutor não está por perto.
4. Caixas de areia pela casa
Os gatos são muito exigentes quanto à limpeza da caixa de areia. Logo, uma ótima opção é manter várias caixinhas espalhadas pela casa, para garantir que ele faça suas necessidades nos locais corretos, sem estresse.
Quais são as consequências de deixar meu gato sozinho?
Sabemos que é comum deixar os gatinhos em casa durante os dias da semana quando é necessário sair para trabalhar. E durante esse período, que pode variar entre 8 e 10 horas, eles ficam muito bem. Porém, caso esse período se estenda, situações desagradáveis podem acontecer, como no caso de viagens. Listamos alguns dos riscos:
- acidentes domésticos;
- comida e água podem não ser suficientes;
- sujeira excessiva na caixa de areia, resultando em estresse do pet e urina pela casa;
- estresse e depressão;
- tentativas de fuga.
Ou seja, apesar de todos os cuidados, é possível que seu pet ainda fique estressado e irritado sozinho, o que faz mal aos felinos. Por isso, se você tem dúvidas se gato pode passar cinco dias sozinho, mais ou menos, por via das dúvidas, o melhor é evitar.
Que tal pensar em outras opções?
Mesmo os gatos sendo mais independentes e algum deles odiando o fato de sair de casa, deixar o seu pet sozinho por um período longo não é a melhor saída. Além das consequências citadas, dependendo da idade do seu gato, o comportamento dele pode ser ainda mais prejudicial – por exemplo, muitos filhotes ou mais velhos acabam dependendo mais do tutor.
Dessa forma, caso esteja planejando uma viagem e ainda não sabe com quem deixar o seu animal, algumas soluções podem ser muito bem-vindas, por exemplo:
- Familiar de confiança: sempre temos um irmão, sobrinho, pais ou amigos em quem podemos confiar e que estão dispostos a cuidar do nosso gatinho. Conte com eles nesse momento, mas não esqueça de deixar uma listinha de recomendações. Não esqueça de verificar se as janelas da casa são teladas e oriente sobre fugas.
- Pet Sitter: uma babá para gatos? Sim! É cada vez mais comum que pessoas que amam animais dediquem a sua vida profissional a cuidar deles. Contar com ela pode ser uma solução muito boa. Afinal, elas são especialistas no assunto e podem garantir um tratamento correto enquanto você não está.
A grande vantagem desta opção é que o profissional vai até a sua casa cuidar dos gatos, reduzindo o estresse da mudança para o animal. - Hotéis para animais: outro modelo de negócio bastante comum atualmente são os hotéis para animais. São ambientes amplos, que se dedicam a cuidar do seu pet enquanto você não está.
Essa também é uma opção muito usada por tutores de cães, mas para alguns gatos essa transição pode ser um pouco estressante.
Cat sitter é a melhor opção para o seu felino
Diferentemente dos cães, esses animais não gostam de sair de casa. Logo, é de se imaginar que hotéis causem ainda mais estresse ao bichinho.
Nesse sentido, a contratação da babá, ou cat sitter, só traz benefícios ao seu bichinho de estimação. Isso porque a cuidadora é responsável por limpar, brincar, pentear e cuidar do animal, dando a atenção que ele merece. Assim, o pet não se sente sozinho, mas seguro, saudável e feliz.
O cat sitter, ou Anjo, como são chamados os cuidadores do Babá em Casa, realizam visitas com uma hora de duração para cuidar do seu bichinho.
Eles são responsáveis por:
- alimentar o pet;
- trocar a água;
- limpar comedouro e bebedouro;
- limpar a caixa de areia;
- escovar os pelos;
- brincar;
- administrar medicamentos ou curativos.
Os tutores podem combinar com o próprio Anjo quantas visitas desejam diariamente. Em geral, o ideal são, pelo menos, duas. Assim, o cuidador consegue repor a água e alimento, limpar a caixinha e até mesmo administrar medicamentos na hora certa. Além disso, o Anjo estimula o pet com atividades físicas e mentais, para diminuir os níveis de estresse do gato!
O melhor é que o serviço inclui seguro veterinário emergencial vip de até R$5 mil. Dessa maneira, se o cat sitter notar que o seu melhor amigo não está bem, poderá cuidar dele da melhor maneira possível.
O Babá em Casa é indicado para:
- tutores que viajam com frequência;
- tutores que passam o dia longe de casa;
- aqueles que se sentem mal deixando o animal sozinho por muito tempo;
- casos de gatos que precisam de cuidados especiais durante o período em que o tutor está viajando.
Com o Babá em Casa, você cuida do seu animal de estimação com muito carinho mesmo de longe!
Fonte: Cobasi