Jovem que ficou tetraplégico recebe visita especial em hospital de Cascavel
O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) pode proporcionar nesta semana uma visita mais que especial para o paciente André Luiz Fagundes Angresvski, de 25 anos. O jovem, que sofreu um acidente no fim de 2022 próximo a Medianeira, ficou tetraplégico e segue em tratamento hospitalar há mais de dois meses, recebeu a visita de Max, seu animal de estimação.
Leia mais:
- ONG busca voluntários e doações para ação voltada à pessoas em situação de rua em Curitiba
- Jardineira cuida de até 200 gatos no Paraná por amor aos pets, entenda história
- Dengue no PR: médica alerta para os primeiros sintomas da doença
O Max é um cachorro da raça Husky Siberiano, e tem cerca de quatro meses. Antes da visita acontecer, o cachorro teve que passar por uma preparação com veterinário, estar com as doses de vacinas em dia e tomar um banho antes do momento de rever seu tutor. Quando o André sofreu o acidente, o Max sentia tanta falta do jovem que ficou cerca de dez dias sem se alimentar direito.
A psicóloga Sheila Taba, explica que o laço afetivo das pessoas com seus animais de estimação é importante e no caso do André e do Max não foi diferente. “Trabalhar as emoções é algo muito importante e no tratamento psicoemocional do André especificamente no momento da visita do Max, uma das falar do paciente para a equipe foi: Vocês trouxeram um pouco da minha casa pra cá”. É esse tipo de emoção que marca o tratamento de um paciente e todo o trabalho da equipe. Mostrando que podemos deixar o tratamento hospitalar mais humanizado”, ressaltou a psicóloga.
Para a fisioterapeuta Luciana Wille, que faz parte da equipe multidisciplinar do HUOP e que cuida do caso do André, o encontro entre tutor e seu cão de estimação é muito importante para o tratamento. “Cada caso é um caso, e esse teve que ser estudado por toda a equipe do hospital. Precisamos fazer tudo com muita responsabilidade, pois aquilo era importante afetivamente para o André. O Max passou por todos os cuidados até acontecer essa visita e nesse reencontro nós sentimos a alegria dos dois. Mesmo diante de um quadro que pode ter sequelas irreversíveis, nós enquanto profissionais do HUOP tomamos todos os cuidados, toda a equipe envolvida nesse momento tão importante foi tocada, nós sentimos que o amor cura e é isso que marca nossa história enquanto HUOP” explicou Wille.
Essa visita foi um caso isolado para a melhora emocional do paciente. Todos os protocolos de segurança foram seguidos pela equipe multidisciplinar do HUOP.