Saiba como cuidar do coração do seu pet
Você sabia que, assim como a gente, os pets também podem apresentar problemas cardíacos graves? Pensando em conscientizar os tutores sobre o diagnóstico precoce e o tratamento das doenças cardiovasculares dos seus pets foi criada a campanha internacional Setembro Vermelho.
Dados mostram que as doenças no coração são mais comuns em cães mais velhos, já os gatos costumam apresentar poucos sinais clínicos. Diante desse cenário, o blog da Petz resolveu contribuir com o Setembro Vermelho e compartilhar informações sobre as doenças que mais atingem os pets, os sintomas e como tratá-las.
Doenças cardíacas que precisam ser abordadas no Setembro Vermelho
Em muitos casos, as doenças cardíacas nos pets podem ser evitadas com hábitos de vida saudáveis, incluindo a boa alimentação. Porém, existem as enfermidades hereditárias, ou seja, aquelas transmitidas de pai para filho.
Nas duas situações, a conscientização do tutor em relação à gravidade do problema é primordial para que os pets vivam bem. Por isso, a Campanha Setembro Vermelho serve para mostrar ao tutor que, em grande parte, as chances de o tratamento dar certo estão nas suas mãos.
Confira abaixo quais são as doenças cardiovasculares mais comuns em cães e gatos e os sintomas que podem aparecer nas duas espécies. Conhecer os sinais é fundamental para iniciar o tratamento o quanto antes, e assim possibilitar a plena recuperação dos animais. Leia com atenção, a seguir.
Cães
Os cães de pequeno porte estão entre os mais vulneráveis a contrair a insuficiência da valva mitral. Os sintomas são tosse, fraqueza e dificuldade respiratória. Já a cardiomiopatia atinge em especial os animais de grande porte, levando à fraqueza e ao desmaio. A sua agravação pode levar à morte súbita, provocada por arritmia.
Outra doença que precisa ser bastante divulgada no Setembro Vermelho é a dirofilariose, popularmente conhecida como verme no coração. Esse nome vem da maneira como ela é contraída: através da picada de um mosquito contaminado. Felizmente, ela pode ser evitada com o uso correto de antiparasitários.
Gatos
Uma das doenças cardíacas mais comuns nos gatos é a Cardiomipatia Hipertrófica (CMH), que tem como característica o aumento do ventrículo esquerdo, sem dilatação. Embora ainda não se conheça a fundo as causas, em alguns casos detectou-se carga genética na sua origem.
E qual a idade mais propícia para a CMH nos gatos? Essa resposta não pode ser exata. Se sabe que gatos machos de meia idade estão mais vulneráveis, porém isso não significa que os jovens e idosos estejam livres da doença.
Quais os sinais de doença cardíaca em pet?
Os cães e gatos acometidos por doenças cardiovasculares podem apresentar sinais perceptíveis ao olhar atento do tutor. Lembre-se! Ao notar no seu pet um ou mais sintomas listados a seguir, procure imediatamente o veterinário.
- Cansaço;
- Dificuldade em respirar;
- Perda de peso;
- Tosse seca;
- Apatia;
- Desmaios;
- Língua e mucosas roxas.
Durante a consulta, o veterinário certamente vai realizar exames necessários para a investigação da causa dos sintomas. No caso de suspeita de doença cardíaca, o ecocardiograma, em muitos casos, detecta rapidamente a doença. Se o quadro estiver no início, o tratamento pode ser muito simples.
Como diagnosticar doenças cardíacas em cães e gatos?
Antes de mais nada, a maneira mais segura de garantir que o seu animal seja diagnosticado e tratado corretamente é buscando o atendimento de um médico veterinário. Apenas ele vai saber o que precisa ser feito para que o cãozinho ou o gatinho atravessem essa doença da forma menos traumática.
Pensando preventivamente, melhor ainda é você, tutor, levar o bichinho para exames cardíacos de rotina. Na ocasião, por meio do levantamento do histórico familiar do animal, o profissional poderá considerar se ele possui forte ou fraca tendência a adquirir doenças nesse campo.
Mitos e verdades sobre doenças no coração em pets
A campanha Setembro Vermelho Pet é um importante meio para a medicina veterinária ampliar os esclarecimentos a respeito das doenças cardíacas nos bichinhos. Porém, ainda assim, muitos mitos são criados em torno do assunto, contribuindo para que os tutores não ajam de forma correta ao cuidar do seu amigo de quatro patas.
Quer saber como contribuir com o Setembro Vermelho? Compartilhe informações como essas! Assim, mais pessoas terão a oportunidade de desconstruir muitas informações que talvez, para elas, pareçam seguras. Confira a seguir alguns mitos e verdades a respeito do assunto.
Mitos
- As doenças cardíacas em cães e gatos apenas afetam animais idosos;
- Apenas as raças pequenas podem contrair doenças no coração.
Verdades
- É difícil a identificação de doenças cardiovasculares nos pets;
- A alimentação e os exercícios físicos são capazes de reverter doenças cardíacas em estágios pouco avançados;
- Em alguns casos, o aumento gradativo da doença em cães, não pode ser interrompido.
Como prevenir os problemas cardíacos nos pets?
Como foi dito anteriormente, exames de rotina, alimentação balanceada e exercícios físicos são as melhores alternativas para evitar que o seu bichinho venha a ter doenças cardíacas que não sejam hereditárias.
Inclusive, ofertar hábitos saudáveis ao seu animal de estimação, pode ser um estímulo para melhorar a sua própria saúde. Um passeio diário, por exemplo, pode trazer benefícios para vocês dois. Já pensou nisso?
Se o seu amigo peludo é idoso, esses cuidados devem ser redobrados. Ainda mais porque, além do fator genético, a idade é também um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares nos pets.
Agora que você já conhece as doenças cardíacas mais comuns nos pets, os sintomas e como preveni-las, o que está faltando para começar a olhar com mais atenção para a saúde do coração do seu bichinho?
Fonte: Petz