Você conhece os tipos de vacinas para gripe canina?

por Pauline Machado
Jornalista e acadêmica de Medicina Veterinária
Publicado em 5 jul 2023, às 14h38. Atualizado às 14h44.

Com o tempo mais seco e as noites mais frias de inverno, a doença respiratória infecciosa canina (DRIC) tem maior chance de propagação. A vacinação é a forma mais indicada para minimizar a possibilidade de infecção e reduzir os impactos da doença popularmente conhecida como tosse dos canis ou gripe canina, caso o animal a contraia.
 

Uma das principais responsáveis por sintomas respiratórios agudos e até quadros mais complicados com pneumonia associada, a DRIC pode ser causada por diversos patógenos, associados ou não. “Os principais são Bordetella bronchiseptica, Adenovírus tipo 2 (CAV-2) e Parainfluenza (CPIV). Graças aos avanços da medicina veterinária, eles podem ser prevenidos”, explica a médica-veterinária e Coordenadora Técnica de Animais de Companhia da Zoetis, Mariana Guedes.
 

Os tutores devem ficar atentos para identificar os sintomas da gripe canina. Tosse seca, forte e persistente; febre; falta de apetite e apatia são alguns dos indicativos de que algo não está bem e o médico-veterinário deve ser consultado para indicar o melhor tratamento.
 

A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para a eficácia do tratamento e para o bem-estar do pet. A melhor maneira para proteger o cão é a vacinação. No mercado, há três opções de proteção, com vias de aplicação diferentes:oral, intranasal e injetável. Todas podem ser aplicadas a partir de oito semanas de vida e devem ser reforçadas anualmente. A intranasal e a oral são vacinas de dose única; a injetável é aplicada em duas doses. “Todas elas são seguras e efetivas. Cabe ao médico-veterinário e ao tutor avaliar qual das opções é a mais adequada ao animal”, pontua Mariana.