Você sabe a forma adequada de transportar seu cachorro no carro?
Com tantos feriados pela frente, viajar de carro e levar seu cãozinho para o seu próximo destino é garantia de boas lembranças e muita diversão, mas todo esse trajeto requer atenção e cuidado dobrado com a segurança dos passageiros e do próprio pet. Sem contar que isso evita multas e acidentes.
Para quem não faz ideia, a Legislação Brasileira oferece três opções adequadas para realizar o transporte do pet. A primeira opção é utilizar uma cadeirinha de cachorro. A segunda é usar a caixa ou a bolsa de transporte para o animal e a última opção, é usar a coleira presa ao cinto de segurança do carro.
Segundo Henrique Perdigão, veterinário e adestrador há mais de 22 anos, o melhor meio de transporte para o seu pet, depende do perfil, do comportamento e do tamanho do cão. “Se optar pela cadeirinha, vai depender do tamanho do cachorro. Se ele for de médio a grande porte, a cadeirinha não suporta. A caixa ou a bolsa de transporte pode não caber no carro e isso é até comum de acontecer e por último, a coleira presa ao cinto de segurança. Lembrando que tem que se utilizar a coleira peitoral que vem com o que chamamos de “lingueta” que se encaixa perfeitamente ao cinto de segurança”, explica.
O uso da coleira peitoral é para evitar estrangulamento ou até possíveis lesões na coluna que podem ser causadas por uma frenagem brusca, ou algum acidente de percurso, conta o veterinário. “Enquanto a caixa de transporte também deve ser presa pelo cinto de segurança e a melhor condição para esse transporte é ser na parte do centro do banco de trás, no caso de animais de pequeno porte o melhor é condicionar a caixa de transporte no chão do banco traseiro, com esses cuidados, o cão não vai ser lançado para outros lugares do automóvel e nem vai machucar os passageiros”, fala.
A pergunta sobre esse assunto que o adestrador mais recebe é sobre qual a centimetragem da coleira precisa ter para o cachorro não ficar pulando na janela do carro. “O animal tem que ter a condição de ficar em pé e sentado. Não é para o cachorro vir à frente do carro e o ideal é que ele não chegue à marcha. Só assim para garantir a segurança de todos”, conta. Sobre deixar o cachorro com a cabeça para fora do vidro da janela não é indicado, já que pode acontecer um ressecamento da córnea do animal ou até outros problemas na visão.
A dica de ouro segundo o adestrador é “Cuidado com a temperatura ambiente do veículo. Os cães são mais sensíveis e é preciso passar a sensação deles estarem seguros durante a viagem, e hidratados. Por isso faça algumas paradas e desça sempre com o cão na guia para ele caminhar um pouco, se esticar e beber água”, completa.