Cientistas fazem descoberta sobre asteroide que extinguiu dinossauros
O objeto deixou camada de argila rica em metais raros que ajuda os cientistas a determinar a origem dele
Um estudo recente revelou que o asteroide que extinguiu os dinossauros há 66 milhões de anos, ao colidir com a Terra, se originou além de Júpiter, no sistema solar externo. Composto por carbono, o asteroide era do tipo C, descartando teorias anteriores de que poderia ter sido um cometa ou resultado de atividade vulcânica.
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O asteroide de 10 a 15 km colidiu com a Terra na península de Yucatán, no México, há 66 milhões de anos, desencadeando um cataclisma global que exterminou cerca de 75% das espécies na Terra, incluindo os dinossauros.
Além disso, o impacto formou a cratera de Chicxulub, deixando uma camada de argila rica em metais raros, como irídio e rutênio, comuns em asteroides, mas não na Terra, ajudando os cientistas a determinar a origem do objeto.
O geocientista e co-autor do estudo, Steven Goderis, destacou que o rutênio, presente na camada de argila resultante do impacto, é essencial para identificar a origem do asteroide. A camada de argila é composta quase inteiramente pelo metal, que tem uma assinatura isotópica que indica sua origem no sistema solar externo.
Asteroides do tipo C, os mais antigos e comuns no sistema solar, têm composições que variam com a distância do sol. O impacto do asteroide extinguiu os dinossauros e outras formas de vida, mas permitiu que os mamíferos sobrevivessem e evoluíssem, eventualmente levando ao surgimento dos humanos.
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