Sonda lunar da China volta à Terra com materiais do lado escuro da Lua
A sonda lunar da China Chang’e-6 foi até o lado escuro da Lua para coletar material que pode desvendar mistérios sobre o Sistema Solar
A sonda lunar Chang’e-6, da China, começou a jornada de volta à Terra após coletar amostras que surpreenderam os cientistas. Ela foi enviada no último domingo (2) para o lado oculto da Lua.
A princípio, a sonda totalmente robótica aterrissou em um local até então inexplorado na cratera chamada de Bacia de Aitken do Polo Sul. Esta cratera está no lado da Lua que se encontra permanentemente fora da visão da Terra.
De acordo com James Carpenter, chefe do escritório de ciência lunar da Agência Espacial Europeia, as amostras coletadas anteriormente nesta cratera levam a crer que ela nasceu de um bombardeio extremamente pesado do sistema solar. “Esse é um evento realmente central na história de todo o sistema solar, mas há alguma controvérsia sobre se ele aconteceu ou não”, disse. “Para entender isso, você precisa ancorar esses eventos, e isso será feito com amostras do lado mais distante da Lua, na Bacia de Aitken do Polo Sul.”
Saiba como foi a missão da sonda lunar da China
Após pousar, a sonda lunar da China teve 14 horas para perfurar, escavar e selar 2 kg de material. De acordo com cientistas, o objetivo era ser a primeira sonda a trazer de volta essas amostras do lado mais distante da Lua.
Por fim, as amostras da Chang’e-6 serão transferidas e seladas em um foguete impulsionador sobre o módulo de pouso. Por sua vez, este módulo será lançado de volta ao espaço, acoplado a outra espaçonave na órbita lunar e vai transferir as amostras. O pouso deve acontecer na Mongólia Interior da China no dia 25 de junho.
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