Como você tem tratado o seu casamento?
Alguns casais tratam o seu casamento como se fosse uma visita
Promovem uma bela recepção, com boas louças, deliciosa comida, velas e taças de vinho ou espumante. Os anfitriões sabem que na presença da visita não é hora de expor a roupa suja e muito menos os boletos. Um casamento tratado como se fosse uma visita poderá não ser bem-vindo em meio aos rotineiros desarrumos e desalinhos dos cifrões, lençóis, louças, lixos e algoritmos.
Alguns casais tratam o seu casamento como se fosse um fantasma
O fantasma em questão aqui é o casamento “idealizado”. Os cônjuges até já entenderam que precisam deixar morrer o casamento imaginado para deixar nascer um vínculo amoroso numa relação real. Mas, volta e meia o fantasma do falecido reaparece assombrando e querendo se impor em meio aos desafios da vida conjunta. Um casamento tratado como um fantasma poderá assombrar os cônjuges de tal forma que os afugente dele.
Alguns casais tratam o seu casamento como se fosse um moribundo
Um moribundo é alguém que está morrendo. Deveria ser tratado dignamente com cuidados paliativos na monitoria da dor e na promoção de conforto. Mas, nem sempre é o que acontece quando o casamento é tratado como moribundo. Um casamento tratado como moribundo poderá requerer cuidados por parte dos cônjuges, que estes nem sempre estão dispostos a despender. Ao contrário de alento, o negligenciam com certa crueldade, deixando-o agonizar com restrita dignidade, até seu último fôlego.
No entanto, há casais que tratam o seu casamento como o “reino do nosso”
Nesse caso, o casamento não é visita que vem e vai, que não olha boleto, não lava louça nem roupa, não arruma lençol nem coração, apenas usufrui. Também não é fantasma sem alma, que não sente, não troca, não acolhe, não dialoga, apenas assombra. Igualmente não é um moribundo, que agoniza à beira da morte, sem esperança. Mas, como “reino do nosso” mora junto, convive e promove vínculo e permanência. Um casamento tratado como o “reino do nosso” tem o melhor dos ambientes para evoluir com saúde, onde o “eu” e o “tu” são os protagonistas em sua construção, e o fazem com amor e dedicação.