Auxílio emergencial: cresce pressão no Congresso para retomar valor de R$ 600

por Carol Machado
da equipe de estágio sob supervisão de Guilherme Becker com informações do portal R7
Publicado em 23 mar 2021, às 10h02. Atualizado às 10h11.

O auxílio emergencial está previsto para ter uma nova rodada em abril, com quatro parcelas, com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375. Contudo, a pressão no Congresso Nacional para elevar o valor para R$ 600 aumenta.

De acordo com o portal R7, desde que a medida chegou no Congresso, emendas para aumentar o valor já foram protocoladas. Entre os autores, estão José Nelto (Podemos-GO), Elias Vaz (PSB-GO) e José Guimarães (PT-CE).

O texto de Nelto, por exemplo, restabelece o valor inicial (R$ 600) e recria o auxílio emergencial até o fim da pandemia de covid-19 no país. O vice-líder do Podemos na Câmara criticou a atual quantia do benefício, que considera pouco se considerada a aceleração da inflação no país.

Nelto diz que sem vacinas, o auxílio emergencial se torna a medida mais importante do ponto de vista econômico para manter as pessoas em casa com alguma condição de sobreviver ao vírus e à fome.

“O auxílio emergencial é o meio que a continuidade dos pagamentos vai favorecer as medidas de lockdown necessárias neste momento para evitar mais mortes em decorrência da covid-19”

Afirmou.

A medida tem 120 dias para ser votada, mas como entra em vigor na data da publicação, ela perderá a validade depois que os pagamentos da nova rodada do auxílio emergencial já tiverem sido feitos, sem, portanto, prejuízo ao que já foi anunciado.

Em função da aprovação da PEC Emergencial, ficou estabelecida uma reserva de R$ 44 bilhões para o auxílio, fora do teto. Se o Congresso elevar o valor de benefício, terá que promover cortes em outras áreas, pois o que exceder os R$ 44 bilhões precisa estar dentro do teto de gastos.