Preço do tomate disparou nas gôndolas; entenda porquê
O preço do tomate disparou: em Curitiba, ele chega a ser encontrado por R$ 8,90 o quilo. Em dezembro, a caixa de 20 quilos de tomate está sendo vendida na Ceasa, em média, por R$ 120 reais, ou seja, a R$ 6 reais o quilo. Isso representa uma alta de 13,64%, entre outubro e novembro. Mas pior ainda foi a alta de uma semana para a outra: 33%.
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Segundo especialistas, a alta está ligada à muitos fatores, inclusive climáticos. E o tomate não é o único alimento que está em alta. Frutas e verduras, de uma maneira geral, estão sendo impactadas pelo excesso de chuva.
“Isso altera so preços de maneira geral, pois o clima está efetivamente está dominando o mercado esse ano”, disse Paulo Andrade, engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral).
Cesta básica
A Cesta básica também ficou mais cara em novembro, subiu 1,94%. Ela está sendo vendida por R$ 709,84 em Curitiba. De acordo com o Dieese, a cesta básica da capital paranaenses é a oitava mais cara entre as 17 capitais pesquisadas e corresponde a mais de 60% do valor do salário mínimo.
Dos 13 itens que compõem a cesta básica, nove ficaram mais caros no último mês. Foi o caso da banana (7,24%), arroz (3,59%), batata (3,19%) e feijão preto (1,92%). Somente 4 itens ficaram mais baratos: leite integral (- 4,82%), manteiga (- 2,45%), café (-1,62%) e pão francês (-0,07%).
No acumulado do ano, as maiores altas até o momento ficam por conta da batata, que subiu 77,2%, e a da banana, com 61,65%. Farinha de trigo (33,21%), leite integral (29,20%) e manteiga (24,53%) também acumularam altas entre 20 e 30%. As únicas quedas de preço registradas no período são do feijão preto (-9,90%), arroz (-6,48%) e açúcar refinado (-1,19%).
As frutas e hortalizças tendem a reduzir o preço, dependendo da condição climática. Ainda estamos sob a influência do fenômeno La Niña, epseramos qu eneste verão se regularize a oferta de águas, o regime hídrica e as temperaturas.