Reforma tributária é um alerta para gastos do PR, analisa secretário da Fazenda
Segundo a Secretaria Estadual da Fazenda, as mudanças primeiro devem impactar as empresas; consumidor final só sentirá as alterações em 2033
O Paraná, Distrito Federal e outros 25 estados brasileiros aguardam uma definição sobre o impacto da reforma tributária nas arrecadações públicas. Pela proposta aprovada pelo Congresso, as mudanças devem acontecer a partir de 2026.
O imposto sobre circulação de mercadorias e serviços, o ICMS, é a principal fonte de arrecadação de dinheiro das prefeituras e do estados. Mas, com a reforma, ele deixará de existir, dando lugar ao imposto sobre bens e serviços, o IBS.
Com a alteração, estados e municípios devem ter uma alíquota de referência para todo o território nacional. Segundo a Secretaria Estadual da Fazenda, as mudanças primeiro devem impactar as empresas. O consumidor final só sentir as alterações em 2033.
Para Norberto Ortigara, Secretário Estadual Da Fazenda, o Paraná defende uma posição favorável a reforma. Para ele, a mudança é necessária para “simplificar procedimentos”, no entanto, o governo precisa ter atenção para que o próprio estado não saia prejudicado dessa reforma.
“Tem uma frase que todo mundo usa, que parece chavão que diz assim: a gente gasta mais tempo calculando e pagando imposto ICMS do que produzindo no chão de fábrica”, disse Norberto Ortigara.
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