Vereadores questionam valor destinado a decoração de Natal em Londrina
A Câmara de Londrina vai votar nesta terça-feira (20) um pedido de informações para a prefeitura sobre os gastos previstos para a decoração de Natal. Se aprovado, o executivo terá 15 dias para responder diversas questões sobre a destinação dos R$ 5,5 milhões previstos no orçamento para 2022.
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No total, o aumento no orçamento foi de R$ 3,8 milhões em relação ao ano passado, que custou R$ 1,7 milhões. De acordo com a prefeitura, o valor é o maior de todos os tempos, desde que o poder público voltou a enfeitar a cidade.
O pedido de informações foi sugerido pela vereadora Mara Boca Aberta (PROS). Ela propôs uma série de perguntas:
Em caso de aprovação, a Prefeitura de Londrina terá de responder às seguintes questões:
- 1 – Valores Destinados ao natal de 2021?
- 2 – Valores efetivamente pagos no natal de 2021?
- 3 – Previsão de arrecadação de impostos referente ao ano de 2021?
- 4 – Valores efetivamente arrecadados de impostos em 2021 com reflexos da decoração de natal?
- 5 – Percentual real de aumento de arrecadação entre o natal de 2019 e o natal de 2021?
- 6 – Previsão de gastos para a decoração de natal de 2022?
- 7 – Previsão de aumento na arrecadação para 2022?
Entre as ações previstas para decorar a cidade, a mais cara custa R$ 2 milhões, que envolve a decoração do lago Igapó II. Uma passarela flutuante levará as pessoas até uma árvore de 28 metros de altura e 16 de diâmetro, que será instalada sobre as águas.
Além disso, a empresa contratada para realizar as decorações terá que disponibilizar seis seguranças 24 horas por dia. Segundo Bruno Ubiratan, presidente do Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), o aumento acompanha o custo dos materiais que, segundo ele, estão mais caros.
“Já foi comprovado que a decoração de Natal é um investimento. O termômetro forte foi no ano passado, quando a região inteira, de um raio de 200 quilômetros, veio ver e gastar aqui. As pessoas compram churros, água, vão no shopping, restaurante, hotel. Isso é movimento na cidade”, afirma Bruno.
