Pedindo retorno presencial e passaporte da vacina, estudantes da UEL fazem protesto nesta sexta (28)
Na manhã desta sexta-feira (28), um grupo de estudantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Paraná, se reuniram para protestar pelo retorno totalmente presencial das atividades e a exigência do passaporte da vacina.
Os organizadores e participantes alegam que o Ensino Remoto Emergencial (ERE), adotado desde o início da pandemia, têm “reduzido a capacidade de aprendizagem e contato com a universidade”, como explica um dos organizadores que preferiu não se identificar com medo de represálias.
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“Não podemos mais ficar com o ensino remoto emergencial frente as situações atuais (leia-se esquema de vacinação completo dos alunos e professores em percentuais altíssimos demonstrado pelo próprio mapeamento feito pela UEL, além de estar aberto e funcionando exatamente tudo no município, inclusive escolas públicas e privadas desde 2021, menos a universidade pública), […]podemos sim tentar um retorno seguro com todas as medidas de prevenção já elencadas pelas secretarias de saúde, OMS e outros órgãos semelhantes”,
comenta o estudante.
Durante a manhã, alguns dos estudantes presentes no protesto também se reuniram em uma conversa com a reitoria. Os participantes disseram ter as “dúvidas acolhidas e preocupações aliviadas”. No entanto, está a cargo de cada colegiado planejar o cronograma do retorno presencial. “O movimento agora será conversar com os colegiados”, complementa o estudante.
A assessoria da UEL reforça que o calendário de graduação segue o que foi decidido no último dia 20 de janeiro. Os cursos retornaram às aulas no dia 24, preferencialmente de maneira remota. Apenas alguns com atividades práticas voltaram presencialmente. O cronograma vem sendo montado por cada colegiado.
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No dia 8 de fevereiro, a Câmara de Graduação fará uma nova reunião para avaliar a situação da comunidade universitária e o cenário epidemiológico em Londrina.
Ao todo, 11 universidades estaduais do Paraná declararam a exigência do passaporte da vacina. A UEL, junto de mais três, não irá exigir o documento.