Pesquisa aponta nove pesquisadores da UEM como os mais influentes do mundo

por Valéria Silva
com supervisão de Renan Vallim
Publicado em 18 nov 2022, às 11h31.

Pelo terceiro ano consecutivo, pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) figuram na lista dos cientistas mais influentes do mundo, de acordo com uma pesquisa elaborada pela Universidade Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos. Os dados são publicados anualmente pela editora Elsevier com base no Scopus, principal banco global de resumos e citações científicas.

O estudo tem como objetivo avaliar o impacto das produções acadêmicas de diferentes países e continentes. A classificação considera o número de citações e artigos publicados pelos pesquisadores desde o início das carreiras acadêmicas até o ano de 2021.

A UEM aparece na pesquisa com nove cientistas, são eles:

  • Maurício Guimarães Araújo (Odontologia)
  • André Luis Gazetta (com estudos na área de Engenharia Química);
  • Angelo Antonio Agostinho (Biologia Marinha);
  • Jesuí Vergílio Visentainer (Ciências de Alimentos);
  • Marcelo Moreira Cavalcanti (Matemática);
  • Marcos Luciano Bruschi (Farmacologia);
  • Rosângela Bergamasco (Ciências Ambientais);
  • Sidinei Magela Thomaz (Biologia Marinha);
  • Tania Ueda Nakamura (Bioquímica).

Docente de Odontologia da UEM está entre os mais influentes do mundo

Entre os pesquisadores da UEM que estão entre os mais influentes do mundo está o professor Maurício Guimarães Araújo, docente do Programa de Pós-Graduação em Odontologia Integrada da UEM, que está na liderança entre as instituições estaduais do Paraná, com maior número de citações.

Araújo é autor de um estudo ligado à preservação e regeneração óssea na extração de dentes e que hoje é base para diversas técnicas cirúrgicas propostas por ele, que são referência no mundo todo. Toda essa produção científica tem garantido, há pelo menos dez anos, que o nome do professor da UEM esteja no rol de pesquisadores mais citados no campo da Odontologia.

Entretanto, o destaque na pesquisa da Universidade Stanford foi muito comemorado por Araújo e sua equipe: “É motivo de orgulho constatar que a pesquisa que desenvolvemos no interior do estado tenha repercussão mundial”, afirma.