Professor é demitido por não usar pronome com aluno transexual
O professor de matemática Kevin Lister, de 60 anos, foi demitido da escola em que lecionava após se recusar a usar o pronome masculino com um estudante de 17 anos, que nasceu biologicamente mulher. Ele agora está tomando ações legais contra a escola e diz: “É absolutamente ultrajante permitirmos isso nas escolas. Isso é normalizar o ensino de absurdos.” O caso aconteceu na Inglaterra.
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Segundo o Daily Mail, Kevin está processando a escola por demissão sem justa causa. “Quanto mais tempo houver incerteza e quanto mais tempo levar até que o governo faça uma declaração definitiva, mais crianças e mais vidas de jovens serão destruídas”, declarou.
O ex-professor culpa as cabeças “fracas” que estão sendo influenciadas por professores ativistas trans. “É absolutamente ultrajante permitirmos isso nas escolas. Isso é normalizar o ensino de absurdos”, protesta. Ele ainda afirma que a “indústria transgênero” tem um controle sobre as escolas que a indústria do tabaco nunca conseguiu.
Escolas e ativistas pedem posicionamento do governo britânico
Espera-se agora que o Departamento de Educação escreva aos diretores para dizer que eles têm uma ‘obrigação’ de compartilhar material sobre tópicos delicados, como questões do mesmo sexo e transgêneros, com os pais.
O fundador da Oasis Academy Trust, Steve Chalke, que possui 52 escolas e educa mais de 31 mil alunos, falou que sua organização foi forçada a apresentar sua própria orientação LGBTQIAP+ na ausência de políticas governamentais. “Temos uma política e um código de prática sobre o apoio a jovens que questionam seu gênero, assim como apoio aos pais”, afirmou.
A diretora de políticas da Associação de Líderes de Escolas e Faculdades Julie McCulloch declarou que as decisões sobre como apoiar melhor os alunos que se identificam como transgêneros são complexas e sensíveis.
Ela finaliza destacando a importância da orientação. É importante que esta orientação seja publicada o mais rápido possível para ajudar as escolas a navegar em um cenário em rápida evolução e responder a questões de forma a manter um ambiente seguro, onde a privacidade e a dignidade de cada aluno sejam respeitadas”.