Reconhecimento: professor de Física da UEM recebe prêmio internacional
O professor Mauro Luciano Baesso, do Departamento de Física da Universidade Estadual de Maringá (UEM), recebeu o prêmio sênior 2022 da International Association of Photoacoustic and Photothermal Phenomena (IPPA). A premiação reconhece pesquisadores de destaque que foram fundamentais no desenvolvimento e evolução de técnicas e aplicações nas áreas de fotoacústica e fototérmica.
O prêmio, concedido bianualmente desde 2001, será entregue na XXI International Conference on Photoacoustic and Photothermal Phenomena (ICPPP 21), que será realizada em Bled, na Eslovênia, de 19 a 24 de junho deste ano, em uma sessão plenária especial. Além do prêmio de US$ 1 mil, o pesquisador contemplado recebe um certificado com a citação apropriada sobre o motivo de ter sido reconhecido.
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Baesso foi reitor da UEM de 2014 a 2018, tem mestrado e doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pós-doutorado pelo Institute of Science and Technology da University of Manchester, Inglaterra, e foi professor visitante no ETH Zuruque, Suíça. Também é professor dos programas de pós-graduação da UEM em Física e em Odontologia Integrada.
Ele reforçou que a premiação se trata de reconhecimento pelo trabalho de equipe desenvolvido ao longo de mais de 30 anos na UEM. Lembrou da criação do grupo de pesquisa em ciências fototérmicas, hoje cadastrado no CNPq como “Photohermal Phenomena Laboratory”, nos anos 90.
Jovem cientista
O professor Gustavo Lukasievicz, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Câmpus de Medianeira, ex-aluno do grupo de Fototérmica do DFI/UEM, também foi premiado. Ele receberá na mesma data e local o Prêmio Jovem Cientista IPPA 2022.
A International Association of Photoacoustic and Photothermal Phenomena (IPPA) foi criada há mais de 20 anos para representar a comunidade científica que estuda a fenomenologia da iluminação com geração de calor e sua propagação na matéria. A entidade surgiu na década de 1970, quando os fenômenos físicos descobertos em 1880 por Alexander Graham Bell (durante o desenvolvimento do telefone, chamado inicialmente de fotofone) foram utilizados para o desenvolvimento de técnicas sofisticadas para aplicações, envolvendo medidas de processos ópticos e térmicos em várias áreas da ciência.