O cinema surgiu na França, em 1895, com a apresentação do primeiro filme dos irmãos Lumière. As sequências narravam acontecimentos simples, em curtos espaços de tempos de 50 segundos, cada uma.  Mais tarde, com o advento de novos equipamentos e idéias, os filmes passaram a ser feitos em teatros, filmando espetáculos que não tinham verba para viajar ao redor do mundo. Tão tradicional e inovador quanto o cinema é a Mostra de Cinema Palco e Platéia. Uma parceria entre Cinemateca de Curitiba, o Canal Brasil e o Festival de Teatro de Curitiba, a Mostra traz os desafios de capturar uma experiência teatral.

Na Cinemateca, de 28 a 30 de março, haverá sessões da série Teatro Sem Fronteiras, realizada pelo Canal Brasil. As sessões acontecerão às 16h, 18h e 20h, com a participação do diretor Evaldo Mocarzel nas sessões de 18h, diariamente. Ele debaterá com o público sobre os desafios das filmagens antes da exibição.

Outra aventura cinematográfica será a exibição de “Vila Verde – Satyros”, uma experiência da Companhia Os Satyros. O filme, de 25 minutos, retrata uma intervenção urbana, encenada durante o Festival de Teatro de Curitiba em 2008, realizada pela companhia. A partir de histórias da comunidade e de entrevistas com moradores, Os Satyros uniram-se com algumas pessoas de Vila Verde e deram vida ao projeto. Anos depois, a obra será apresentada para a comunidade, com presença do diretor de da companhia Os Satyros. Acontecerá uma sessão especial no dia 31 de março, no Teatro Peça Por Peça, na Vila Verde, às 15h.

Além disso, será lançado o documentário “Kobachuk, A Vida e a Arte de Um Brincante”, de Thiago Couto, que estará presente para debate na sessão, às 20h. Também haverá sessões (de 1º a 5 de abril) de “A Navalha Na Carne”, filme brasileiro de 1970, dirigido por Braz Chediak, e “Retratos Brasileiros – Diário de Aguário, de Luiz Carlos Lacerda”, uma produção do Canal Brasil, de 2009, sobre a passagem do grupo norteamericano Living Theatre pelo Brasil. A programação está disponível no site do Festival de Teatro de Curitiba e na Cinemateca de Curitiba. Neste dia, às 20h, haverá apresentação de “Vila Verde – Satyros”.

Patrocinadores – O Festival de Teatro de Curitiba é apresentado pelo Itaú e patrocinado pela Britania, Copel, Heineken, Nissan, Electrolux, Petrobras e Fundação Cultural de Curitiba, com apoio do SESI. A Vivo é a operadora oficial do evento. ParkShoppingBarigüi, Shopping Mueller e Shopping Palladium são as bilheterias, enquanto a Lúmen é a rádio oficial do Fringe.

Nos eventos associados, a Heineken patrocina o Risorama. Já o Guritiba, que tem parte da renda revertida para o Hospital Pequeno Príncipe, é patrocinado por Mili e Denso. O Balaroti é o patrocinador do Mish Mash. E pela segunda vez o Gastronomix trabalha com princípios da Gastronomia Responsável difundidos pela Fundação Grupo Boticário.

O Festival de Teatro de Curitiba tem ainda a contribuição cultural (pela aquisição de ingressos), da Arauco, Brose, Empalux, Furukawa, Neodent, Ouro Verde Transp. E Locação Ltda, Potencial, Totvs, Unimed e Volvo.

História

Ao longo de duas décadas, o Festival de Teatro de Curitiba construiu uma história de sucesso que o consolidou como a grande vitrine para artistas e companhias de teatro do Brasil e do exterior. Mantendo o pé firme no teatro, mas atento às mudanças no mundo das artes, foi abrindo espaço para as diferentes manifestações artísticas. Nessa caminhada, também firmou a cidade como referência no cenário teatral brasileiro e reservou seu espaço na agenda cultural do país.

Há mais de quatro anos, ele é o carro chefe de uma grande reunião de manifestações culturais, ao lado de outros eventos já consagrados como Risorama, Gastronomix e Guritiba, abrigados sob o grande guarda-chuva do Festival de Curitiba.  Desde 1992, estréia que contou com grandes nomes do teatro brasileiro, como Antunes Filho, José Celso Martinez Correia e Gabriel Villela, março é o mês em que Curitiba transforma-se em um imenso palco, prestigiado, até agora, por 1,8 milhão de pessoas e que impactou 4 milhões.