Seis meses da morte de Marília Mendonça: veja como está a investigação
A morte da cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas completa seis meses, nesta quinta-feira (05). A sertaneja estava viajando para fazer um show em Caratinga, a 243 km de Belo Horizonte, quando a aeronave colidiu com fios de alta tensão e caiu sobre uma área de pedra de uma cachoeira da região.
Além de Marília, o piloto e o copiloto, também foram vítimas o tio e assessor de sertaneja, Abicieli Silveira Dias Filho, e Henrique Ribeiro, produtor da artista.
A cantora, que na época tinha 26 anos, deixou um filho de quase 2 anos com o sertanejo Murillo Huff.
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Nesta quinta (05), diversas pessoas relembraram o nome da cantora nas redes sociais e lamentaram a perda.
“6 meses que a Marília Mendonça morreu e a sensação ainda é a mesma… q tristeza, minha ficha nunca vai cair”. “Tem dias que é insuportável ter que acreditar que a Marília Mendonça se foi um dia antes de eu ir no show dela”,
escreveram alguns usuários.
Mesmo após seis meses depois, a causa do acidente ainda não foi esclarecida. A investigação responsável por responder essa questão ficou a cargo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) que afirma que o trabalho segue em andamento.
Como está a investigação?
Atualmente o inquérito presidido pela Polícia Civil de Minas Gerais, foi pausado após as Justiças Estadual e Federal entrarem em conflito para decidir qual dos dois órgãos seria o responsável pelo caso.
A suspensão foi necessária, uma vez que a apuração deveria ser enviada à Polícia Federal, caso a Justiça Federal assumisse o processo.
No início desta semana, de acordo com o portal R7, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) definiu que a Justiça Estadual em Minas deve cuidar da ação. Apesar da decisão, a investigação da Polícia Civil ainda não foi retomada.
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Segundo a corporação, a unidade aguarda o retorno do tribunal. O inquérito tem como objetivo identificar eventual responsabilidade pela tragédia.
A primeira etapa do procedimento, concluída 20 dias após o acidente, revelou que as vítimas morreram por politraumatismo contuso, que são lesões graves em partes vitais do corpo. A perícia mostrou que os ferimentos foram causados pelo choque da aeronave contra o solo.