Festival de Carne de Onça começa nesta terça (17) em Curitiba; veja participantes

8º Festival de Carne de Onça acontece de 17 de setembro a 7 de outubro em 42 estabelecimentos de Curitiba e região metropolitana

por Guilherme Becker
com informações da assessoria de imprensa
Publicado em 17 set 2024, às 11h51.

O 8º Festival de Carne de Onça da Curitiba Honesta começa nesta terça-feira (17) e vai até o dia 7 de outubro. O evento contara com 42 estabelecimentos da capital e da região metropolitana. A receita leva carne bovina crua, servida sobre fatias de broa e coberta de cebola e cebolinha. O preço fixo do prato no festival é de R$ 25.

Festival de Carne de Onça será realizado até 7 de outubro, em Curitiba
Festival de Carne de Onça será realizado até 7 de outubro, em Curitiba (Foto: Gean Cavalheiro)

Segundo Sergio Medeiros, proprietário da Curitiba Honesta, “quando fizemos o primeiro festival, em 2013, poucos bares serviam a carne de onça, e normalmente, era apenas uma vez por semana”, conta ele. “Atualmente, mais de 200 bares servem diariamente a iguaria, o que demonstra como os festivais impulsionam a gastronomia”, finaliza.

A Carne de Onça lembra três receitas famosas mundialmente: o Hackepeter alemão, o Steak Tartare francês e o Quibe Cru libanês. Porém, como é servido em Curitiba, é algo próprio da cidade. O petisco é feito com uma fatia de broa preta, coberta com carne bovina moída (normalmente patinho), cebola-branca cortada fininha, cebolinha verde picada, temperada com sal, pimenta-do-reino e regada com bom azeite de oliva extravirgem. No Festival, os bares podem trazer suas versões do prato, com novos ingredientes e temperos.

Receita do Burguer Bar leva carne bovina moída (patinho), cebola branca, cheiro verde servido na broa de centeio; acompanha mostarda escura e um shot de cachaça artesanal
Receita do Burguer Bar leva carne bovina moída (patinho), cebola branca, cheiro verde servido na broa de centeio; acompanha mostarda escura e um shot de cachaça artesanal (Foto: Gean Cavalheiro)

Participantes do Festival de Carne de Onça

O 8º Festival de Carne de Onça tem o patrocínio da Gold Food Service, Azeite Nucete e Nino Pães. Apoio Abrasel-PR. Confira os participantes do 8° Festival de Carne de Onça de Curitiba:

  • A Ostra Bêbada.
  • Alchemia Bar.
  • Armazém Santa Ana.
  • Barbaram.
  • Barbarium Pub.
  • Bar do Dante.
  • Baroneza.
  • Bastards – Bar da Fábrica.
  • Bom Scotch.
  • Boteco do Bolacha.
  • Burguer Bar – Juvevê.
  • Burguer Bar – Xaxim.
  • Canabenta.
  • Cartolas.
  • Charles Burguer.
  • Deck21 Beer House
  • Green Gate.
  • Inácio.
  • Jabuti.
  • Jackson Assados – Quatro Barras
  • Joy Project Brewing.
  • Kanavial.
  • Le Gado – Campo Largo
  • Maia Box – Mercado Municipal
  • Maniacs.
  • Marcenaria Costela Bar.
  • Mavy Gastrobar.
  • Ninki Pastelaria – Mercado Municipal
  • Nosso Boteco.
  • Petiscaria do Victor – Santa Felicidade
  • Porks – Ecoville.
  • Porks – Itupava.
  • Quermesse.
  • Quermesse – Ecovile
  • Quintal 68 – Souq.
  • Quintal 68 – Xaxim.
  • Sambiquira.
  • Silzeus.
  • TAP House.
  • Trattoria Dallarmi.
  • Uber Ale Micropub.
  • Ushuaia.

Para conhecer todos as receitas e endereços, basta acessar o site www.curitibahonesta.com.br.

Receita do Alchemia Bar leva carne bovina moída (patinho), sal, pimenta, azeite de oliva, cebola branca, cebolete, servido na broa de centeio; acompanha mostarda escura
Receita do Alchemia Bar leva carne bovina moída (patinho), sal, pimenta, azeite de oliva, cebola branca, cebolete, servido na broa de centeio; acompanha mostarda escura (Foto: Gean Cavalheiro)

Sobre a Carne de Onça

A carne de onça tornou-se Patrimônio Cultural e Imaterial Curitiba em setembro de 2016. A pesquisa e encaminhamento foram feitos por Sérgio Medeiros, um entusiasta da gastronomia curitibana. Na pesquisa, Medeiros descobriu a verdadeira história da carne de onça.

Leia também:

Na década de 40, existia um time que foi várias vezes campeão paranaense, o Britânia. Seu diretor era o Cristiano Schimidt. Além do time, ele era dono de um bar na Marechal Deodoro, chamado Toca do Tatu – seu apelido. Para comemorar as vitórias do Britânia, o Schimidt, que não pagava bicho, fazia uma baciada de carne crua e colocava sobre fatias de broa, junto com cebola branca e cebolinha picadas, e servia para os jogadores. Um belo dia, Duia, o goleiro, reclamou: “Poxa, Schimidt, você só serve essa carne aí que nem onça come!”. Pronto! Estava criado o nome do petisco que todos os clientes da Toca do Tatu começaram a pedir e que hoje é servida nos bares da cidade.

Quer receber notícias no seu celular? Então entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui