Desestatização da Ferroeste é debatida na Assembleia Legislativa: "Longa jornada"

A reunião na Alep foi promovida pela Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação

Publicado em 19 ago 2024, às 17h12. Atualizado às 17h25.

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) foi palco de um debate com o setor produtivo nesta segunda-feira (19) para a discussão da desestatização da Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A), com 248,5 quilômetros que ligam os municípios de Guarapuava, Candói, Goioxim, Cantagalo, Marquinho, Laranjeiras do Sul, Nova Laranjeiras, Guaraniaçu, Ibema, Campo Bonito e Cascavel.

Desestatização da Ferroeste é debatida na Assembleia Legislativa: "Longa jornada"
O encontro foi promovido pela Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação (Foto: Orlando Kissner/Alep)

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O presidente da Comissão de Obras e deputado estadual, Gugu Bueno (PSD), afirmou que durante a reunião foi possível que o setor produtivo sanasse as dúvidas sobre o tema. Ainda segundo o presidente, é necessário “essa autorização legislativa para que o governo possa iniciar os estudos, debater qual será a modelagem dessa participação da iniciativa privada na Ferroeste”, disse. Além disso, a autorização seria o primeiro passo de “uma longa jornada”, segundo Gugu.

Em contrapartida, o deputado estadual do Paraná, Fabio Oliveira (Podemos), afirmou ser a favor da desestatização. No entanto, acrescentou que o projeto poderia ser melhor discutido, já que entrou com regime de urgência no Poder Executivo. “Poderíamos deixar esse projeto de lei de uma maneira um pouco mais robusta e um pouco mais detalhada em relação a algumas ações”, explicou o deputado.

Ao ser perguntado por jornalistas sobre como avalia a crítica do regime de urgência e como deveria estar garantido no formato de venda, se a discussão for aprovada, o presidente da Alep, Ademar Traiano (PSD), disse que o governo já avaliou colocar a empresa em bolsa de valores, porém, segundo o deputado é “uma empresa altamente deficitária”. Sobre o regime de urgência, Traiano afirmou que projeto “está em condição de ser votado e quanto mais rápido o governo puder”.

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