Feirantes de Londrina reclamam de falta de banheiro químico
Sem banheiros químicos desde 2017, trabalhadores da Feira Livre de Londrina, no Norte do Paraná, entraram na justiça, cobrando melhorias na estrutura. Uma trabalhadora afirma que já precisou fazer as necessidades na própria barraca. A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) pediu um prazo para resolver o problema, que termina no próximo sábado (13).
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Em junho deste ano a associação que representa esses trabalhadores entrou na justiça para resolver o caso. Segundo o feirante Silvio Costa, em uma reunião, a CMTU pediu um prazo de 60 dias para solucionar o problema.
“Nós estamos aguardando. Demos esses 60 dias para eles. Nós tínhamos notificação judicial, inclusive, demos uma pausa nisso para que o bom senso prevaleça e que esse sanitário seja disponibilizado”, conta o feirante Silvio Costa
Os feirantes passam por situações constrangedoras, sem acesso ao banheiro químico. Eles recorrem ao banheiro de moradores, mas nem sempre é possível. A feirante Léia Souza trabalha no local há 20 anos, e conta sobre uma situação que passou devido ao problema.
“Já fiz o número 2 debaixo da banca, na sacolinha. A gente teve que tampar tudo para fazer isso debaixo da banca, porque não tinha outro jeito, de madrugada”, conta a feirante Léia Souza
O feirante Adilson Santana, afirma que os moradores das proximidades acordam por volta das 7h da manhã, até esse horário, os trabalhadores ficam apurados. Em nota, a CMTU diz que o processo de contratação dos banheiros químicos é de licitação, seguindo os trâmites normais.