Acusados de matar e queimar jovem de 19 anos na CIC vão a júri na segunda (13)
Gabriel Colaço foi assassinado em julho de 2022, na Vila Nossa Senhora da Luz
Os três acusados de matar a tiros e depois queimar o corpo do jovem Gabriel Colaço, de 19 anos, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), vão a júri na próxima segunda-feira (13), na capital paranaense. O crime aconteceu em julho de 2022, na Vila Nossa Senhora da Luz, onde a vítima morava.
O caso teve investigação da Polícia Civil de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Isso porque as autoridades encontraram o corpo de Gabriel às margens da represa do Passaúna, no município, dias após o homicídio. A polícia recebeu a denúncia de que havia um corpo no local e comprovou a identidade do rapaz.
Depois de receber os tiros de arma de fogo, colocaram Gabriel dentro da mala de um carro. Depois colocaram fogo no corpo dele, às margens da represa.
“Carbonizaram meu filho, em vida. Sabe o que é isso para uma mãe? Saber que o filho foi queimado vivo. Eu quero justiça para meu filho”, desabafa a mãe, Cláudia Colaço, entrevista para a RICtv.
Gabriel era seguido por dois anos por uma mulher que o culpava pela morte de um parente. No entanto, ele não teria envolvimento no crime. “Ele pagou por uma coisa que ele não fez. Ele não matou”, diz a mãe do rapaz.
O dia em que Gabriel desapareceu
Antes de desaparecer, Gabriel saiu de casa, na CIC, para jantar na residência da irmã. Ele retornou por volta de meia-noite. Quando estava na frente da casa dele, um dos suspeitos chamou o jovem para conversar. A vítima foi então até uma praça perto do imóvel, onde já havia outro rapaz esperando. A mãe de Gabriel contou que ouviu sete disparos de arma de fogo, sem imaginar que era contra o filho.
Claúdia registrou boletim de ocorrência pelo desaparecimento de Gabriel, no entanto, ela desconfiava que ele poderia estar sem vida. “Até três, quatro dias, tinha esperança de encontrar ele vivo. Mas coração de mãe não se engana. Já sabia que ele estava morto”, falou a mulher.
Julgamento dos acusados de matar Gabriel será em dois dias
Os três acusados de matar Gabriel Colaço são Guilherme Navarro Vera, o primeiro a ser preso e quem teria discutido com a vítima antes dos tiros; Wendel Ribeiro Cardoso de Souza, preso em seguida e que teria sido no carro dele que o corpo foi levado à represa do Passaúna; e Gislaine Machado das Neves, a última localizada e que seria a mentora da execução.
Wendel responde em liberdade, enquanto Guilherme e Gislaine estão presos. O julgamento deles deve acontecer em dois dias.