Advogados de policial penal acusado de matar petista pedem mais tempo para apresentar defesa

Publicado em 25 ago 2022, às 14h38. Atualizado às 17h32.

Os advogados de Jorge Guaranho, policial penal acusado de matar o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, protocolaram na quarta-feira (24), um documento pedindo um prazo maior para apresentarem a defesa do acusado. Guaranho está preso desde 13 agosto no Complexo Médico Penal de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.  

De acordo com o documento protocolado pela defesa do policial penal, faltam no processo elementos que comprovem que houve uma tentativa de homicídio no dia em que o tesoureiro foi morto.

“Neste sentido, a Defesa utilizará de sua prerrogativa legal e reservará a discussão de mérito para o final da presente ação penal, oportunidade em que restará claramente comprovado que o Acusado não praticou homicídio duplamente qualificado, como tenta fazer crer o Ministério Público que, a bem da verdade, sustenta a acusação em frames específicos das câmeras de segurança sem levar em consideração a cronologia fática do quanto ocorrido, tendo denunciado o Acusado de forma absolutamente prematura como corrobora a própria cota de oferecimento da exordial em que são cobrados laudos periciais ainda pendentes de confecção”,

diz a defesa de Guaranho no documento.

O crime aconteceu em 9 de julho, em Foz do Iguaçu. O guarda municipal Marcelo Arruda comemorava o aniversário com o tema do Partido dos Trabalhadores (PT), quando foi baleado. Principal suspeito do crime, Jorge Guaranho ficou internado no Hospital Ministro Costa Cavalcanti por também ter sido baleado na noite do crime. 

A defesa de Guaranho havia pedido que a prisão preventiva fosse convertida em prisão domiciliar, mas o pedido foi negado pela Justiça do Paraná.