Ana Campestrini: testemunha de defesa e acusação são ouvidas no primeiro dia do júri

Publicado em 24 fev 2023, às 06h26.

O primeiro dia de júri dos réus Wagner Oganauskas e Marcos Ramon, acusados de matar Ana Paula Campestrini (ex-mulher de Wagner), em Curitiba, teve seis testemunhas ouvidas nesta quinta-feira (23). O júri está acontecendo no Centro Judiciário de Curitiba, no bairro Ahú.

Entre as testemunhas de acusação estava uma ex-funcionária do escritório de Wagner, que confirmou uma transferência de R$ 38 mil do escritório dele e que chegou até a conta da prima de Marcos. Em seguida, foi ouvida a delegada Tathiana Guzella, que investigou o crime e confirmou que mensagens trocadas entre Wagner e Marcos foram apagadas para ocultar o crime.

A última testemunha de acusação foi a ex-companheira de Ana, com quem a vítima morava quando foi assassinada. Ela deu diversos detalhes sobre os problemas que Ana vinha tendo com Wagner após a separação e a briga pela guarda dos filhos do casal.

Defesa

Depois foram ouvidas três testemunhas de defesa de Wagner. A primeira foi a filha do ex-casal Campestrini Oganauskas, que falou detalhes sobre a relação familiar antes e depois da separação de Wagner e Ana. A oitiva da jovem de 19 anos foi encerrada cerca de uma hora depois, após ela passar por fortes emoções num momento da oitiva.

Em seguida, falou um integrante da Opus Dei, uma instituição da igreja católica da qual Wagner e Ana fizeram parte. A testemunha tinha grande amizade com o casal e continuou tendo convivência com Wagner após a separação.
Depois foi ouvido o irmão de Wagner, que falou sobre a vida em família e fatos após a separação.

O julgamento do caso Campestrini foi interrompido no início da madrugada. A expectativa é que seja retomado na manhã desta sexta-feira (24).