Após agressão com guarda-chuva, diretora de casa lar é afastada de adolescente

Educadora foi filmada desferindo diversos golpes com o guarda-chuva na jovem, que é deficiente

Publicado em 11 nov 2024, às 15h09.

A diretora de uma casa lar que foi flagrada agredindo uma adolescente com deficiência com um guarda-chuva foi afastada da convivência da vítima pelo Judiciário, em Lupionópolis, no norte do Paraná. A decisão judicial atende ao pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR), que constatou os maus tratos contra a jovem.

A diretora de uma casa lar que foi flagrada agredindo uma adolescente com deficiência com um guarda-chuva foi afastada da convivência da vítima pelo Judiciário, em Lupionópolis, no norte do Paraná. A decisão judicial atende ao pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR), que constatou os maus tratos contra a jovem.
Justiça acatou solicitação do Ministério Público e afastou diretora do convívio com a adolescente (Foto: Reprodução/MPPR)

Conforme a decisão, a diretora está proibida de aproximar-se da adolescente, no limite de 300 metros, e de manter contato por qualquer meio de comunicação. A ação cautelar de afastamento foi apresentada pela Promotoria de Justiça de Centenário do Sul, na noite de sexta-feira (8), e imediatamente acatada pela Justiça. O MPPR afirma ainda que a responsável pela unidade de acolhimento também é professora das redes municipal e estadual de ensino.

Diretora é investigada por outros casos de agressão

Já a menina, de 15 anos, tem quadro de esquizofrenia e Transtorno Opositor Desafiador (TOD). Ela vive na casa lar desde que seus pais foram destituídos do poder familiar e é atendida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

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Conforme o relato da Promotoria, uma câmera de segurança registrou as agressões. Nas imagens é possível ver que a adolescente agrediu a mulher primeiro, com um guarda-chuva. Então, em vez de buscar conter a situação de forma condizente à sua função e formação, a diretora da casa reagiu de forma desproporcional, tomando o objeto da menina e batendo nela diversas vezes.

O MPPR destaca ainda que, de acordo com os autos do processo, “há informações de que não se trata da primeira ocorrência de agressão contra a adolescente partindo dessa educadora. Ademais, a agressora ainda é investigada em dois inquéritos por constrangimentos contra outras crianças e adolescentes”.

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