Bebê com doença grave morre após batalha judicial parar tratamento
Ayden Braqi, de apenas um ano, morreu no hospital com a família ao redor dele, logo após a ventilação mecânica ser removida
Um bebê de um ano, identificado como Ayden Braqi, portador de uma doença grave, morreu na última quinta-feira (14) após uma batalha judicial impedir a continuação do tratamento. O caso aconteceu em Londres e chamou atenção nas redes sociais.
Ayden sofria de uma doença neuromuscular grave, progressiva e irreversível, que não tem cura. Desde o diagnóstico aos três meses de idade, o bebê estava internado no Great Ormond Street Hospital (GOSH).
Durante esse tempo, a criança necessitou de ventilação mecânica e convivia com os pais no hospital. Conforme a família, Ayden estava “cognitivamente intacto” e podia “ver, ouvir, cheirar e sentir toques”, mas o quadro continuava sem evoluções.
A polêmica surgiu quando advogados do hospital solicitaram à justiça do país que o tratamento fosse descontinuado, pois “superava os benefícios limitados que ele poderia desfrutar” ao “prolongar” sua vida.
Na última quarta-feira (13), a Suprema Corte da França decidiu que não era do interesse da própria criança continuar o tratamento. Com isso, os aparelhos de suporte de vida foram desligados no dia seguinte.
Ayden Braqi morreu no hospital com sua família ao redor dele, logo após a ventilação mecânica ser removida. Neriman Braqi, mãe do bebê, disse à BBC que lutou incansavelmente pelo seu filho, mas que não poderia ter feito por ele mais do que fez.
Em nota, o hospital revelou que sempre ofereceu o melhor para o bebê, mas que “infelizmente, às vezes nem todos concordam com o que é melhor”.
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