Caso Ísis: Justiça revoga prisão de suspeito de desaparecimento de adolescente
Marcos Rone esteve em prisão temporária por 60 dias; decisão por soltura do suspeito foi publicada na noite desta quinta-feira (8)
A Justiça de Tibagi revogou a prisão temporária de Marcos Vagner de Souza, vigilante que estava preso por suspeita de envolvimento no desaparecimento da adolescente Ísis Victoria Miserski. A decisão, assinada pelo juiz João Batista Spainer Neto, foi publicada às 21h desta quinta-feira (8), após análise dos autos do inquérito policial.
Conforme a decisão, as investigações não avançaram significativamente, durante o período em que Marcos Rone permaneceu detido. Desta forma, a justiça acredita que a prisão não alterou o andamento do inquérito.
Outro ponto que a decisão destaca, é que o Laudo Pericial, com materiais genéticos coletados no carro de Marcos Rone, foi inconclusivo. O documento ainda cita que diversas testemunhas foram ouvidas e câmeras de segurança analisadas.
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Por fim, o pedido de revogação da prisão de Marcos Rone reforça que o vigilante já apresentou um novo endereço e irá residir em Francisco Beltrão, fato que o deixará longe da investigação.
Marcos Rone permaneceu em prisão temporária por aproximadamente 60 dias. Os advogados devem realizar os procedimentos com a Polícia Penal nesta sexta-feira (9) para garantir a soltura do vigilante.
Prisão revogada antes de coletiva da PCPR
A revogação da prisão de Marcos Rone aconteceu poucas horas antes de uma coletiva agendada da Polícia Civil do Paraná (PCPR). Às 10h, desta sexta-feira (9), o delegado Matheus Campos vai atender a imprensa na Câmara de Vereadores de Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná.
Antes da revogação da prisão do suspeito, a expectativa era que a PCPR apresentasse detalhes do inquérito policial e até um possível fundamentação para a prisão preventiva de Marcos Rone. A coletiva segue marcada para às 10h.
Relembre o caso
Dia 6 de junho de 2024, a adolescente de 17 anos Ísis Victoria Mizerski desapareceu em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. A princípio, o principal suspeito é Marcos Wagner de Souza, que estava preso temporariamente em Ponta Grossa, na mesma região. No dia 9 de agosto o vigilante teve a prisão revogada pela justiça.
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